• Carregando...
| Foto:
adolescente-flagrado-roubando

Os debates sobre os arrastões cariocas ganharam as redes sociais, e fica claro que, nesse ambiente mais livre, há uma maioria que está cansada, de saco cheio da desculpa esfarrapada de que são “vítimas da sociedade” esses marginais que infernizam a vida das pessoas decentes, de todas as classes sociais. A narrativa sensacionalista da esquerda produz cada vez mais revolta e indignação no cidadão ordeiro, que sabe que pobreza não é sinônimo de falta de caráter.

Agora veio a pá de cal definitiva desse discurso, que já não encontrava embasamento nos fatos (os mais famosos bandidos do país vieram da classe média e tiveram acesso à educação escolar): o assaltante flagrado em cena que se espalhou pelo Brasil confessou agir por puro prazer. Sua mãe, envergonhada, diz que ele não precisa roubar:

— Ele não precisa roubar — disse ela. — Quando vi a cena na TV, fiquei com vergonha. A gente ensina o caminho certo. Não concordo com o que meu filho fez. Ele não pode viver fazendo mal aos outros. Bati nele assim que chegamos em casa.

Z. confirma as palavras da mãe. Em entrevista ao GLOBO, ele afirmou:

— Eu roubei porque quis, por prazer.

O que os “intelectuais” vão dizer diante dessa confissão? O que Marcelo Freixo tem a declarar? Vão insistir no discurso ridículo de que as “elites” não querem os “pobres e negros” em suas praias, em vez de reconhecer que marginais vão para roubar mesmo? Vão alegar que os que roubam fazem isso por necessidade extrema, por fome? É tudo muito absurdo, e todos sabem disso. Mas por tempo demais permitimos essa narrativa ideológica e pérfida. Chega!

Outra falácia que a esquerda repete, sem compromisso algum com a verdade, é que os casos de crimes cometidos por menores são apenas 1% do total. Balela! Leandro Narloch já mostrou a mentira aqui, e agora temos uma estatística oficial bem mais real: os menores presos chegam a quase 25% do total. Ou seja, a cada quatro pessoas detidas, uma é menor de idade.

Está tudo errado! A impunidade é um convite ao crime. A narrativa de esquerda que exime o indivíduo e as famílias de responsabilidade é um convite ao crime. Está mais do que na hora de adotar um modelo como o Tolerância Zero, que ajudou a salvar Nova York do caos do crime. Ou isso, ou mais e mais arrastões por vagabundos que apenas “querem se divertir”.

Rodrigo Constantino

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]