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Gay raiz: Freddie Mercury responde se música era ou não homenagem ao público homossexual
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Por que Freddie Mercury era um ídolo para tanta gente? Arrisco algumas respostas, pois eu era um dos fãs: sua voz era marcante e ele era capaz até de cantar ópera; tinha incrível presença de palco; sua banda Queen era fantástica, com inúmeros hits inesquecíveis. São essas as razões básicas: talento, talento, talento.

Ah sim: por acaso Freddie era gay. Todos sabiam disso. Mas simplesmente não era uma questão. Não era por isso que ele fazia tanto sucesso e era idolatrado. O que ele fazia com seu corpo entre quatro paredes estava fora do foco de milhões de seus fãs, que queriam ouvir suas músicas, sua voz, ver sua performance no palco.

Está circulando bastante pelas redes sociais um trecho de uma entrevista que ele concedeu a Glória Maria na época do primeiro Rock In Rio, aquele mais “raiz” no meio da lama, e dominado por roqueiros de peso. Nela, Freddie responde se “I want to break free” foi mesmo escrita em homenagem ao público homossexual. Eis a resposta:

Não se fazem mais gays como antigamente! Reparem que ele tinha tudo para “fazer média” com essa parte de seu público, que poderia ganhar uns pontinhos extras com a comunidade LGBTXYZ. Mas ele não quis saber de nada disso. Ele só queria cantar.

E foi sincero: a música sequer era de sua autoria! Foi escrita por um sujeito heterossexual, casado e com filhos. A liberdade de que a letra fala é geral, não dos gays apenas. Romper os grilhões, quaisquer grilhões.

Agora comparem isso com o vitimismo eterno que todo representante de “minoria” faz hoje. A última música de sucesso de Daniela Mercury, que não é parente de Freddie (não que eu saiba), é de 1992! Não obstante, ela voltou com tudo para a mídia, sendo capa de várias revistas, dando entrevistas e tudo mais. Algum hit novo lançado que conquistou o Brasil? Nada disso. Ela simplesmente assumiu ser gay!

A inclinação sexual vira bandeira política, e daí merece destaque. O talento fica para segundo plano, esquecido. O que importa é usar o corpo como um “protesto” ideológico. É por isso que gente como Pabllo Vittar tem recebido destaque na imprensa, apesar dessa visível falta de talento:

Esses são os “gays nutella”, que colocam a ideologia acima do talento, moeda valiosa no mundo pós-moderno. É o mimimi que vende hoje, nessa marcha das minorias, no império do oprimido, na revolução das vítimas. Não se fazem mais gays como Clodovil, que saiu em defesa da família, mesmo sendo vaiado pela comunidade LGBT:

Enfim, ninguém tem nada com a sexualidade individual. É tema de foro íntimo. Os liberais lutaram muito no passado para resguardar essa privacidade do indivíduo. Se quiser tornar pública a sua inclinação sexual, tudo bem, também é livre para fazê-lo. Desde que isso não seja a sua bandeira ideológica, a razão de seu “destaque”.

Até porque é muito ridículo achar que em pleno século XXI, no Ocidente, é preciso ter muita coragem para “sair do armário”. Na Arábia Saudita ou no Irã, muçulmanos, tudo bem. Mas no Ocidente? Piada! Em Hollywood ou no Projaquistão isso é a coisa mais normal do mundo. Em São Francisco ou no Rio os gays abundam.

Coragem mesmo tem que ter para “sair do armário” ideológico, romper com os grilhões do politicamente correto, e admitir que é o talento individual que importa, não a sexualidade. Quem tem esse tipo de coragem hoje em dia?

Rodrigo Constantino

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