| Foto:

As “pedaladas fiscais” envolvem os bancos públicos como a Caixa Econômica Federal, que repassam recursos para os gastos dos governos. O Tribunal de Contas da União precisa avaliar e validar tais contas, e eis o grande risco de impeachment da presidente Dilma: ter suas contas negadas. Diante disso tudo, o que faz a senadora Gleise Hoffmann, fiel ao seu PT? Apresenta uma emenda à Constituição que visa a “desburocratizar” as transferências de recursos entre União Federal e estados e municípios. Lindo, não?

CARREGANDO :)

Não. Nada lindo. O que está por trás dessa medida é o objetivo de desviar o governo das amarras do TCU e ter o caminho livre para gastar à vontade, sem “burocracia”, ou seja, sem fiscalização. Vejam o que muda na Constituição com o projeto:

Publicidade

No texto da justificação do projeto, fica mais claro seu verdadeiro objetivo:

Mas calma, se o leitor ainda não consegue vislumbrar o verdadeiro objetivo da proposta nesse texto, o parágrafo seguinte deixa pouca margem a dúvidas:

Ou seja, o caminho ficaria livre para que prefeitos possam construir pontes que ligam nenhum lugar a lugar algum, sem a menor fiscalização. Isso é um retrocesso, vai agilizar a corrupção nos gastos públicos, isso sim. Chegamos a um ponto em que basta saber que um projeto vem do PT para rejeitá-lo, para sabermos que coisa boa não pode ser. Afinal, o PT tem um histórico impressionante de sempre estar contra o Brasil. Gleise Hoffmann não iria decepcionar os fãs de José Dirceu, claro. Seu projeto não é contra a burocracia coisa alguma, e sim contra a fiscalização, que tanto incomoda os petistas!

Publicidade

Rodrigo Constantino