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Um jovem com 19 anos, John Earnest, abriu fogo numa sinagoga em San Diego durante o Passover, a Páscoa judaica, deixando um morto e três feridos. Seu ato foi claramente motivado pelo antissemitismo, infelizmente em alta no mundo, da esquerda radical à direita “alternativa”, nacional-populista.

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O atirador preparou um “manifesto” também, nos moldes do psicopata que abriu fogo numa mesquita na Nova Zelândia recentemente. Esse atentado teria inclusive inspirado o assassino da sinagoga. Entre os três feridos há um bebezinho com apenas um ano, além do rabino.

Enquanto ocorria o atentado, um agente de patrulha da fronteira, fora de serviço e atuando como segurança na sinagoga durante sua folga, perseguiu o atirador. Ele sacou sua arma e disparou contra o assassino, atingindo seu carro em fuga. Donald Trump agradeceu publicamente pela reação do agente, que permitiu a captura do terrorista.

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No documento apreendido com o atirador, Trump é retratado como um sionista que ama judeus, um traidor contra brancos, e todos os judeus são acusados por planejar o genocídio da raça europeia. E isso é apenas a ponta do iceberg: quem teve acesso ao “manifesto” garante que há muitas outras barbaridades escritas lá.

O antissemitismo é o canário da mina, que alerta para o crescente ressentimento no mundo, a busca por bodes expiatórios para aplacar as angústias dos rancorosos e invejosos. Como disse, seduz esquerdistas radicais e também supremacistas brancos da ali-right.

E o pior: os judeus parecem não constar na lista de vitimização dos “progressistas”, apesar de representarem uma pequena minoria perseguida desde sempre. Ilhan Omar pode fazer ataques constantes aos judeus que seus colegas democratas passam pano em seu antissemitismo escancarado.

A mídia tampouco se interessa muito: se fosse um atentado numa mesquita, certamente a cobertura seria muito maior!

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Rodrigo Constantino