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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

Parece que as pessoas não entendem que aumentar, diminuir ou manter arbitrariamente o preço de qualquer produto ou serviço com o uso da coerção é um ato de intervenção no mercado.

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Na realidade, em se tratando de Petrobras, o ato intervencionista se iniciou quando a empresa estatal foi criada. E não foi qualquer intervenção, foi uma combinação de violações de direitos individuais como poucas vistas na nossa história.

Violaram o direito de propriedade ao estabelecerem que o subsolo pertenceria ao governo federal e não ao dono da terra. Violaram o direito de propriedade ao cobrarem impostos para capitalizarem a empresa. Violaram o direito à liberdade ao decretarem que a exploração do petróleo e toda a cadeia produtiva consequente seria um monopólio do estado.

Obviamente, ao violarem os direitos à liberdade, violaram o direito do qual esses são corolários, como o direito à vida, e o que lhes é consequente, como o direito à busca da felicidade como aprouver a cada um.

Reclamar do fato de que aumentar ou manter o preço do diesel é um ato intervencionista indesejável é ridículo.

Tão ridículo quanto o esperneio dos investidores que querem mamar nas tetas de uma empresa estatal monopolista como se fossem capitalistas defendendo o livre mercado.

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Não há diferença entre os banqueiros rentistas que financiam o governo no open market e os que “arriscam” seu capital associados ao governo numa empresa que para lucrar espolia ou intervém com o uso da coerção estatal para produzir lucros que no livre mercado não teria.

O fascismo corporativista e hipócrita é uma das mais asquerosas perversões que podemos assistir na promíscua relação entre o que é público e o que é privado. Por isso, liberalizar integralmente os mercados e privatizar tudo é tão essencial.