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Janaina Paschoal acha que Bolsonaro é o único que fala a língua do povo quando assunto é segurança
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A advogada e professora Janaina Paschoal, que ganhou destaque por conta do impeachment de Dilma, que ajudou a sustentar com base legal, comentou em seu Twitter hoje que Jair Bolsonaro é o único candidato que tem falado a língua do povo quando o assunto é segurança, frisando que esse é o tema prioritário para a população no momento. Para ela, a postura dos demais pré-candidatos chega a ser cômica nessa área. Eis os dez comentários que fez:

1) Ola, Amados! Acabo de compartilhar com vocês importante matéria publicada na Folha de São Paulo. Trata-se de relato sobre o pânico que profissionais de saúde e pacientes vivenciam em meio à guerra instalada no Rio de Janeiro.

2) Já há um bom tempo, eu venho compartilhando textos que mostram que as crianças no Rio já não conseguem estudar, chegando a perder exames importantes, em função dessa guerra não reconhecida pelas autoridades.

3) A matéria de hoje destaca situação igualmente grave relativamente à saúde. Percebem que, nesse contexto, perde o sentido discutir política educacional e política de saúde? A política pode ser excelente, mas de nada vale se a violência não permitir que seja implementada.

4) Óbvio que o Brasil é um país cheio de problemas na saúde, na educação, no saneamento básico. No entanto, hoje, seu principal problema é o crime, em todas as suas faces. O enfrentamento do crime passa por melhoras sociais? Claro! Mas as melhoras sociais não são suficientes!

5) Concorde-se ou não com sua pauta e/ou com seu estilo, o único presidenciável que parece ser sensível para o maior problema da população é Bolsonaro. E as pessoas sabem que o discurso dele não é fake, pois, nessa seara, ele fala o que sempre falou.

6) Com isso não estou dizendo que as propostas de Bolsonaro para a segurança pública sejam perfeitas, mas ele é o único que tem coragem de tocar nesse ponto sensível. Os outros parecem viver em outro país, chega a ser cômico.

7) Ademais, em suas manifestações, ainda que não seja da área jurídica, Bolsonaro parece perceber que a violência está diretamente relacionada à corrupção. Salvo melhor juízo, ele não mostrou condescendência relativamente a nenhum dos evolvidos nos últimos escândalos.

8) Os outros presidenciáveis, ao contrário, ou defendem os corruptos a depender da legenda, ou ficam omissos. Esquecem que estão sendo observados.

9) Bolsonaro vem sendo tratado como um fenômeno. Desculpem, os analistas que dizem e escrevem isso não entendem nada de voto, ou não entendem nada de gente. Dadas as opções e a realidade posta, Bolsonaro é o voto que revela maior racionalidade.

10) Estou declarando apoio a Bolsonaro? Não, ainda é cedo para fechar questão com quem quer que seja. Tenho conversado com pessoas de muitos partidos. Estou apenas tornando público o que venho falando particularmente. Antes da Economia, as pessoas se preocupam com a VIDA. Simples

Um vídeo de um major em resposta ao programa “Fantástico” deste domingo, que tratou a polícia como bandido e os bandidos como vítimas, circulou bastante pelas redes sociais, e só a minha postagem já teve mais de dez mil visualizações. Nele, o major apresenta alguns números que normalmente são ocultados pela imprensa, e que comprovam como é complicada a situação da polícia em nosso país:

Ninguém está negando que exista uma banda podre na polícia, em especial no Rio, e que isso seja mais grave do que banda podre em outras áreas, pois a polícia detém o monopólio da força e seus erros matam. Dito isso, banda podre há em todo lugar, na medicina, na burocracia, na economia, na religião, na imprensa (só não digo na política porque lá é quase tudo banda podre mesmo), mas “o abuso não deve tolher o uso”.

Ou seja, o que esses críticos parecem desejar não é melhorar a polícia, mas detonar a polícia. Há uma campanha em jogo contra a polícia toda, o “sistema fascista”, e usam a exceção como se fosse a regra. Imagina ser um policial sério, ganhar mal, arriscar-se o dia todo e ainda ver os “intelectuais” e a imprensa te demonizando o tempo todo…

Conforme Janaina percebeu, Bolsonaro é o único pré-candidato que tem, de fato, endossado essa visão pró-polícia de forma firme, enaltecendo os policiais e demonizando os marginais. Enquanto os demais parecem ter muito medo de confrontar o establishment, especialmente a turma do Projaquistão, Bolsonaro diz aquilo que está entalado na garganta de milhões de brasileiros.

Como ficar surpreso, então, com seu crescimento nas pesquisas? Não é torcida, é análise. Quem não compreender que a questão da segurança é a mais importante para o povo, e que a população está saturada do pessoal de “direitos humanos”, não vai ser capaz de fazer uma análise correta do cenário político para 2018.

Janaina Paschoal teve uma bússola acertada para captar o clima que levou ao impeachment de Dilma, e agora demonstra estar antenada para o fenômeno Bolsonaro. Goste-se ou não da ideia, a pauta está colocada, assim como a reação esperada por parte dos brasileiros em geral: chega de passar a mão na cabeça dos bandidos; melhor passar bala mesmo!

Rodrigo Constantino

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