Um homem mascarado atacou com uma espada uma escola na Suécia nesta quinta-feira e matou um professor e um estudante, de 15 anos, além de ferir um aluno, de 11 anos, e outro professor, antes de ser baleado pela polícia. O ataque aconteceu em Trollhattan, no oeste do país. O estudante de 11 anos ficou gravemente ferido e o suspeito também está em estado grave.
A polícia sueca não revelou se o agressor tinha alguma ligação com a escola, disse o policial Stefan Gustafsson. O homem que atacou a escola é um jovem de 21 anos que vive na cidade, informou a polícia, que dará mais dados em entrevista coletiva ainda hoje. “A confusão foi grande na escola. Os adultos e os alunos abandonam o local de forma precipitada”, afirmou Gustafsson. “Quando o vimos pela primeira vez achávamos que era uma brincadeira. Ele usava uma máscara e roupa preta e um espada longa. Alguns inclusive quiseram falar com ele e tocar a espada”, declarou um aluno à televisão pública SVT.
Se a notícia fosse de um homem armado com uma pistola numa escola americana, já sabemos qual seria a reação da turma: a culpa é da arma e é preciso desarmar todos os inocentes; e a culpa é também da cultura belicosa dos Estados Unidos, alimentada pelos filmes violentos.
Mas agora deu bug no pessoal. Como quando malucos atacaram inocentes na Finlândia, mais de uma vez. Suécia não é o “paraíso escandinavo do socialismo”? Dizem isso os que não conhecem nada do modelo sueco. Mas mesmo assim: como pode um caso desses numa nação pacata e civilizada como a Suécia?
E quanto à arma usada? Uma espada! Como assim? O rapaz achou que era um samurai, por acaso? Quer dizer então que é possível fazer estrago com armas brancas também, como vive acontecendo na China? O próximo passo dos desarmamentistas será pregar a proibição da venda de espadas?
Enfim, há maluco em todo lugar, e como disse Donald Trump outro dia, esses casos estão mais relacionados com o fator psicológico do que com as armas. Mas vai explicar isso para quem acredita que objetos inanimados saem por aí matando pessoas…
Rodrigo Constantino
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