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Marchar ao lado da Antifa contra nazistas é bancar o idiota útil de comunistas
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Sejamos bem claros: grupos neonazistas são execráveis. Mas sejamos honestos também: eles representam uma minúscula minoria, um grupelho de imbecis racistas sem qualquer força nacional verdadeira. Tanto que reuniram apenas algumas centenas de pessoas em Charlottesville, sendo que muitos foram ali pelo legítimo protesto contra a retirada da estátua de um general confederado.

Quando vemos, portanto, milhares marchando contra esses insignificantes grupos de “extrema-direita”, podemos estar certos de que há manipulação no ar. Os organizadores querem, no fundo, associar toda a direita a esses bobalhões perigosos. Nem vou entrar aqui na discussão sobre nacional-socialismo ser de direita ou de esquerda, pois ela já ocorreu em outra ocasião e é desnecessária para o foco presente.

Mesmo sem levar em conta onde melhor encaixar o nazismo, o fato inegável é que ele sempre serviu para a propaganda comunista. Ou seja, para combater esse terrível mal, pode-se e deve-se unir a qualquer um, ainda que aos comunistas. Não foi o que fez Churchill para derrotar Hitler? Mas alguém vai negar que Stalin era tão terrível quanto Hitler? Assim que o nazismo foi derrotado, entramos na Guerra Fria, e a União Soviética passou a representar uma ameaça ainda maior.

A extrema-esquerda, ao contrário da “extrema-direita”, não é tida como extremista e radical, mas sim como moderada. E eis seu maior perigo. O mundo todo se junta para condenar nazistas, com toda razão, mas os mesmos que gritam “fascistas” com grande frequência nada falam sobre grupos como o Antifa ou o Black Lives Matter. E esses grupos, que recebem verbas polpudas de bilionários esquerdistas como Soros, sabem se aproveitar disso.

Quando “alguém” organiza, então, marchas contra nazistas, é importante ter em mente que sua presença nela está fortalecendo não só o combate ao nefasto nazismo, mas também a narrativa da própria esquerda, que se finge de moderada e “imparcial”. Ou seja, não é apenas uma marcha antinazismo, mas também uma marcha pró-comunismo! Vejam, por exemplo, a manipulação da nossa imprensa esquerdista, nesse comentário que escrevi no Facebook:

A Folha é tão sonsa, a esquerda é tão canalha, que transformaram uma marcha contra neonazistas, um grupelho insignificante que não representa ninguém de fato na política americana e é execrado pelos liberais e conservadores, numa manifestação contra a DIREITA, para associar o nazismo a toda direita. Claro que quando a extrema-esquerda parte para violência, com frequência muito maior, o mesmo não acontece. É o duplo padrão da “Fake News”. É preciso ser muito ingênuo para cair nessas armadilhas dos “isentões moderados”, os mesmos que não dão um pio sobre os fascistas de esquerda, da Antifa, do Black Lives Matter e dos black blocs.

Entenderam o jogo canalha da mídia enviesada? A marcha de milhares foi contra… a direita! Não contra o nazismo, uma ideologia coletivista que os liberais e conservadores também repudiam e que vários consideram inclusive de extrema-esquerda, mas contra a direita toda! E aí o sujeito vai lá, de boas, marchar ao lado de grupos como o Antifa, que é assumidamente… comunista!

Esse grupo Antifa de Boston, por exemplo, chegou a publicar em sua página uma mensagem ofensiva aos que forçaram a barra e chamaram a marcha de “patriota”. Quiseram deixar claro que não são patriotas coisa alguma, pois até queimam bandeiras americanas. Assumiram que são anarco-comunistas. Eis a mensagem delicada que postaram:

“Vamos deixar uma coisa clara. Antifa é uma causa Anarco-Comunista. Aqueles na esquerda que nos chamam de patriotas, saiam daqui, porra!” Algo assim, numa tradução livre. Enquanto isso, vários esquerdistas bobalhões tentando associar a marcha ao patriotismo, à luta pela liberdade e tolerância (pedindo o fim da liberdade de expressão?). São idiotas úteis dos raivosos da Antifa, um grupo que prega a violência contra o “sistema”, que pede a morte de policiais, que usa os tacos como “argumento”:

Muito fofos, não?! Essas doces criaturas ainda deixaram mais claro, caso alguém não tivesse entendido: “Não há espaço aqui para capitalistas, conservadores, libertários, liberais clássicos ou defensores da Constituição Americana em nossa cidade“. Já para os democratas “progressistas” há algum espaço: eles festejaram o apoio que receberam de Hillary Clinton. “Vamos manter juntos os nazistas afastados”, dizia a mensagem.

Nas redes sociais, apanharam bastante. Já na grande mídia… A CNN fez uma longa reportagem sobre a Antifa, e teve que reconhecer seu perfil violento. Mas vejam que coisa: foi tratada o tempo todo como uma violência “redentora”, como um meio “questionável” para a paz. A finalidade em si jamais foi colocada em dúvida pelo veículo de comunicação. Os jovens da Antifa querem a paz, mas pela violência. E claro que os “jornalistas” tiveram até orgasmos ao contar essa bela história revolucionária…

Abaixo, seguem algumas imagens da turma da Antifa, que é para o leitor ter noção de quanto amor, quanta tolerância e quanta pluralidade são exalados pelos poros dessas almas puras:

E aqui o resultado concreto dessa pregação toda:

Pergunto: como marchar ao lado dessa gente? Mesmo que seja contra nazistas, fica claro que há grupos tão ruins quanto na própria marcha. E são grupos bem mais organizados, com muito mais adeptos, e que contam com farto financiamento da esquerda caviar. É preciso ser muito ingênuo para cair nessa e sair ao lado desses marginais pela causa que for!

Mal comparando, é como sair ao lado do PT, do PSOL, do MST e da CUT para gritar “Fora Temer”. Ninguém gosta do presidente, mas daí a bancar o otário e virar massa de manobra de comunista vai uma longa distância. O mais triste de tudo, claro, é que não faltam “liberais” bobocas dispostos exatamente a isso. Eles são “imparciais”, e por isso não se importam de agir como peão no jogo de xadrez da esquerda radical.

Sim, porque jamais veremos essa turma marchando contra o Black Lives Matter e o Antifa, não é mesmo? Até porque ninguém organiza tal marcha, à exceção de suas almas gêmeas do “outro lado”, os neonazistas. E do lado de neonazista ninguém fica, com toda razão, por motivo algum. Daí a assimetria: em vez de adotarem o mesmo critério quando os racistas totalitários vêm da extrema-esquerda, esses “isentões” cedem e marcham ao seu lado contra os nazistas, dando peso a radicais igualmente execráveis.

verdadeiro imparcial condena ambos os lados, comunistas e nazistas, totalitários coletivistas de todos os tipos. Mas pergunto: não foi exatamente isso que o presidente Trump fez, e que gerou uma reação tão histérica da imprensa, a mesma imprensa que enxerga beleza estética na violência “redentora” da extrema-esquerda?

Rodrigo Constantino

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