Triste daquele que tem apenas uma GloboNews da vida para se “informar” sobre a crise política em nosso país. Em nome da “pluralidade”, o canal convida “especialistas” que, em países normais, poderiam estar até trancafiados num manicômio, mas aqui no Brasil são professores “respeitados” que fazem a cabeça dos jovens.
Falo de Maria Aparecida Aquino, professora de História da USP, que participou de uma entrevista com Monica Waldvogel nesta terça. Não foi a primeira vez que a vi falando baboseiras na “mídia golpista”, mas ontem ela se superou. A tal ponto que lamentei profundamente ter ligado a televisão, lembrando de por que não sentia falta alguma de canal brasileiro na Flórida.
A louca simplesmente endossou cada desculpa esfarrapada do PT, assim, na maior cara de pau, entre risos histéricos e postura intimidatória. Negociar com o “baixo clero” no varejo para obter votos contra o impeachment em troca de cargos? A coisa mais natural do mundo! Esqueçam os tais 300 picaretas de que Lula falava antes, levando esses marxistas ao delírio. Democracia é a arte da negociação, diz a maluca, logo, nada mais natural do que Lula num hotel em Brasília comprando deputados um a um, num balcão de feira.
A crise que assola o país, levou a inflação para cima de 10% ao ano, o desemprego para 10 milhões e a queda da atividade de 4%? Tudo invenção do grande capital, que tem algum interesse obscuro nisso tudo. A “crise” teria começado exatamente no primeiro dia do segundo mandato de Dilma, o que é muito suspeito. Aquino enxerga conspiração do grande capital, um discurso no estilo de uma Luciana Genro da vida, sendo que os empreiteiros e banqueiros estavam todos do lado petista.
Crime de responsabilidade da presidente Dilma? Não há nada provado! Como é que é? O TCU constatou por unanimidade as pedaladas. Eduardo Cardozo teve de admitir que a lei foi quebrada, ainda que “sem ilegalidade”, algo como chover sem molhar ou mulher meio grávida. Foram mais de R$ 70 bilhões que os bancos estatais tiveram que emprestar ilegalmente para o governo, algo assumido até pela própria Dilma, alegando apenas que “todos fizeram” as tais “pedaladas fiscais” (não numa magnitude 30 vezes maior como ela fez), mas que a professora acha não ter provas de ter acontecido. Professora! De História!
Por que a GloboNews convida alguém como essa Maria Aparecida de Aquino para repetir teses claramente golpistas? Monica Waldvogel decepcionou também, ao endossar que há dúvidas e que tudo é uma questão política. Como assim? Ao menos o outro convidado, professor Carlos Pereira, da FGV-Rio, rebateu as sandices da comuna petralha.
A jararacaquinha, da “seita da jararaca” liderada pelo chefe Lula, defendeu o indefensável, e acha legítimo, um “jogo da democracia”, o ex-presidente negociar no varejo com o “baixo clero”, que agora ela diz sequer existir (“são todos parlamentares”). Onde foram parar os 300 picaretas que Lula denunciava antes? Repito: todo petista é um safado! E essa demente dá aulas para nossos jovens, enfiando mentiras deslavadas em suas cabeças frágeis.
Que ela faça isso numa universidade estatal, vá lá. É um dos motivos pelos quais devemos defender a privatização de todas elas. Agora, por que um canal tido como “golpista” por esses dementes marxistas e petralhas deveria chamar uma pessoa com tal perfil para uma entrevista? Só para bancar o isentão imparcial, o plural? A convidada chegou a acusar a tal “mídia golpista” pela “criação” da crise, na frente da jornalista, que sequer reagiu. Onde está a FoxNews do Brasil, gente?
É inaceitável. Os jornalistas no Brasil, os donos das emissoras, curvam-se diante desses insanos, e aceitam suas pautas, sua intimidação. Por medo da pecha de “golpistas”, tentam provar que não são, abrindo suas portas para os verdadeiros golpistas. É muita covardia! E o outro convidado, convenhamos, foi um lorde em excesso, paciente e educado demais diante de uma cobra venenosa.
Nessas horas confesso que faz falta alguém com um perfil do Olavo de Carvalho, pois para uma demente dessas só há uma coisa a dizer: ora porra, vai-te à merda!
Rodrigo Constantino
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