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Por Ricardo Bordin, publicado pelo Instituto Liberal e originalmente no blog do autor

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A polícia andou desbaratando grupos brasileiros ligados ao Neonazismo nos tempos recentes. Diversas notícias como esta foram observadas nas páginas policiais de periódicos neste início de 2017 (coincidentemente, logo após o pior ano da esquerda neste século), relatando a detenção de pessoas ligadas a movimentos de “extrema-direita”:

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Concordo. Tem que submeter mesmo às instâncias da Justiça meliantes que aclamam regimes totalitários que levaram a morte milhões de pessoas (significativa parcela por inanição), que praticaram eugenia e exterminaram seus opositores como quem mata moscas.  Tem que conter mesmo a ascensão destes defensores de ditadores que tanto sofrimento causaram, visando, tão somente, a concentração de poder em suas mãos – para tanto, inclusive, invadindo países circunvizinhos e expondo aos efeitos nefastos da guerra seus povos. Tem que punir quem aplaude sistemas que apregoam a anulação total do indivíduo em prol (em tese) do coletivo, e que apontam determinados grupos étnicos como inimigos da população pobre – justificando, pois, o confisco de seus bens e condenando-os por antecipação.

Sim, eu estou falando do Nazismo. Sim, eu poderia, perfeitamente, estar falando do Comunismo. Não, não há diferença praticamente alguma entre estas duas ideologias coletivistas funestas – a não ser, claro, que uma é proibida no Brasil, e outra até mesmo serve de bandeira em campanhas para ocupar cargos eletivos na administração pública.

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97);

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Pena: reclusão de um a três anos e multa (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97);

  • 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97);

Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa (Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97);

Então vejamos: enquanto qualquer referência gráfica ao Nazismo foi vedada pelo ordenamento jurídico, até mesmo partidos políticos, por outro lado, recebem dinheiro de impostos (fundo partidário) para ficar professando a revolução Brasil afora, tais como PCB, PC do B, PSTU, PCO, PSOL, e demais vermelhinhos que choraram a morte de Fidel e prestaram apoio ao “socialismo do século XXI” na Venezuela – até Maduro “deturpar Marx”, claro (esta deve ser a milésima vez que isso acontece). Isso para não mencionar os “movimentos estudantis”, totalmente dominados por tais partidos, como UNE (PC do B), ANEL (PSTU), JUNTOS (PSOL), MPL (PSTU + PSOL). Despiciendo relembrar que boa parte desse povo é oriunda do PT: dissidentes que saíram foram quando este se mostrou “pouco comunista”.

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Este ranço globalista, aliás, que busca concentrar nas mãos de “líderes” transnacionais múltiplos poderes decisórios, permitindo que órgãos compostos por burocratas (ONU, OMS e EU são exemplos clássicos) que tomam decisões à surdina e totalmente apartadas da vontade das pessoas afetadas – normalmente cidadãos no outro lado do globo, que sequer sabem que tais entidades existem ou que possuem tais prerrogativas – ainda persiste fortemente. Se não dá pra dominar o mundo com tanques, nada melhor do que apelar para a velha e ruim centralização de jurisdição na mão de meia dúzia de engravatados em Bruxelas ou Genebra; dá na mesma, né, George Soros?

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Como se não bastassem estas similaridades entre Comunismo e Nazismo (Nacional-Socialismo) no que tange à capacidade de produzir dor e morte, não podemos perder de vista as semelhanças do ponto de vista de gestão planificada da economia e de controle estatal sobre toda a sociedade. Como bem elucidou Hayek:

Ainda, nas palavras do professor alemão Johann Plenge, grande autoridade em Marx e um dos principais influenciadores do Nazismo:

É claro que ainda dava para jogar no mesmo saco o Fascismo de Mussolini, que nada mais era do que Socialismo temperado com sindicatos em profusão, mas, por ora, apenas digamos que há muito mais similitude entre o Fascismo e o ideário esquerdista do que se possa, à primeira vista (e a julgar pelos gritos histéricos de “fascistas” que esta turma costuma entoar), imaginar.

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Nem doeu tanto, não foi? Extrema-direita, por mais que a tia Tereza tenha lhe doutrinado errado, é a ausência total de governo. Extrema-esquerda, a seu turno, é a presença do governo em todos os aspectos de nossas vidas. Entre uma extremidade e outra, há diversos matizes, mas não há o que discutir: Hitler e sua trupe eram de esquerda, e até pelas teorias de Keynes foram influenciados. Se o foco do Nazismo era na “grande nação alemã” e não no indivíduo, fica mais fácil inferir que Lenin não pensava muito diferente do Führer – ainda mais comparando a perseguição aos bem sucedidos empresários e comerciantes judeus e a famigerada “zelite branca de olhos azuis”, tão mencionada pelo sindicalista mais famoso destipaíz, em seus discursos regados a ódio, suor e pinga.

Ou é resultado da genuína preocupação destes “profissionais” da comunicação com o avanço da direita reacionária, alertado “até mesmo” pelo socialista Fabiano FHC? É bom se preocupar mesmo: vai que, em breve, acabam proibindo a foice e o martelo cruzados por aqui, tal qual na Polônia – um dos países que sofreu na pele as agruras do Comunismo.

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E antes que alguém faça como um conhecido meu que, dia desses, resolveu “tirar onda” perguntado se eu estava preocupado com os comunistas comedores de criancinhas, passe os olhos na matéria do link abaixo. Mal sabia ele que estava era me dando mais munição…

http://www.averdadesufocada.com/index.php/memrias-reveladas-especial-87/8619-voce-sabe-de-onde-veio-a-expressao-q-comunista-come-criancinhaq-

Que não seja dada trégua aos Neonazistas, nem tampouco sossego para os Neocomunistas. Porrada em quem deseja “Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado”, seja qual for a nomenclatura da vez!