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O horror, o horror! – coluna desta semana na IstoÉ
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Qualquer pai percebe algo importante logo no começo da vida dos filhos: eles reagem a incentivos. Castigos importam justamente por isso: impõem um limite fundamental na formação das pessoas. O medo de ser punido é fator relevante na tomada de decisão, especialmente quando o guri pretende transgredir alguma regra.

Essa noção tão básica e evidente está por trás de premissas do conservadorismo e do liberalismo. Curiosamente, ela não faz parte dos manuais esquerdistas. E quanto maior for o currículo Lattes do “intelectual” de esquerda, maior a probabilidade de ele ignorar essa obviedade.

É preciso ler muito Rousseau ou a Escola de Frankfurt para conseguir concluir que o homem nasce um “bom selvagem”, e que é a sociedade e a propriedade que o corrompem. É necessária uma dose cavalar de alienação do mundo real, que só pensadores enfurnados em seus escritórios conseguem consumir. Bastava uma observação da vida cá fora para derrubar teses enormes de doutorado.

Acusar a instituição policial de “fascista” e pregar sua abolição ou “desmilitarização”, com base em teorias como a da “microfísica do poder”, é algo que só mesmo um profundo conhecedor de Foucault seria capaz de fazer, mas nunca um conhecedor da natureza humana. Esse sabe que sem uma PM bem armada, a bandidagem ficará mais ousada.

Leia mais aqui.

Rodrigo Constantino

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