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O país dos absurdos: quando invasores de propriedade se tornam as vítimas
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Boulos, o invasor de propriedades, ao lado da presidente Dilma

Guilherme Boulos, líder do MTST, seria visto apenas como um “trombadinha” em qualquer país minimamente sério. Fosse no Canadá, nos Estados Unidos, na Austrália, na Inglaterra ou na Nova Zelândia, o “filósofo” que lidera seu rebanho de invasores seria preso na primeira tentativa de tomar uma propriedade alheia em nome de sua “luta social”. Isso mesmo: iria em cana, para o xilindró. Aqui, ganhou de prêmio uma coluna na Folha de São Paulo!

Tal fato não espantar muita gente demonstra o nível de doença ideológica a que chegamos. Foi o tema do artigo de João Luiz Mauad, diretor do Instituto Liberal, publicado hoje no GLOBO. Ele diz:

O Brasil é mesmo o país dos absurdos e da inversão completa de valores. Nações minimamente civilizadas e com alguma vocação para prosperidade concedem aos seus indivíduos garantias inequívocas de que os direitos de propriedade serão respeitados. Não aqui.

Em Pindorama vige aquela famosa cláusula, amplamente utilizada em constituições de matiz socialista, que subordina toda e qualquer propriedade a uma hipotética “função social”, que ninguém sabe exatamente o que é, e cuja interpretação é deixada a cargo da subjetividade de legisladores e juízes.

Por trás desse disparate está a ideia de que qualquer coisa que você pensa possuir é, na verdade, propriedade do Estado, que delega a você certos privilégios temporários em relação a ela, passíveis de suspensão a qualquer tempo.

Em seguida, Mauad cita dois casos em que o absurdo salta aos olhos de qualquer um que ainda não perdeu o juízo em nome da ideologia coletivista. Um deles é justamente a invasão de um terreno da operadora telefônica Oi pelo grupo criminoso de Boulos, celebridade entre a esquerda caviar. Mauad conclui: “E tem gente que ainda se pergunta por que esse estranho país não vai para a frente”.

De fato, enquanto lixo for tratado como pérola e bandido como justiceiro, não corremos o menor risco de dar certo, como diria o saudoso Roberto Campos…

Rodrigo Constantino

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