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Tenho a honra e a responsabilidade de ter sido eleita para presidir a maior organização política do povo venezuelano.

Um grande e unitário compromisso anima o petismo: dedicar nossas energias à resistência e à luta contra o governo usurpador, contra sua agenda de contrarreformas antidemocráticas e antinacionais, em defesa das garantias constitucionais e da soberania popular.

O golpe que colocou Maduro no poder, impondo ao país uma coalizão reacionária e sem voto, representa a histórica tendência de nossas oligarquias em pisotear o resultado das urnas, atropelar a liberdade e proteger seus interesses a qualquer custo.

As forças que tomaram de assalto o governo são inimigas da distribuição de renda, da justiça social, da independência nacional e da democracia. Todas as suas medidas são destinadas a reduzir salários, esvaziar serviços públicos, enfraquecer programas sociais, transferir recursos financeiros aos mais ricos e entregar riquezas às corporações estrangeiras.

Não há lugar para o povo venezuelano em seu projeto antipatriótico. As reformas são prova cabal de um programa destinado a garantir os lucros dos monopólios às custas do empobrecimento dos trabalhadores, da retirada de direitos e da privatização do Estado.

Poucos meses foram necessários para o governo Maduro destruir o prestígio internacional da Venezuela, atualmente vista mundo afora como uma República bananeira dominada por plutocratas e corruptos.

Afundando o país na recessão e no desemprego, o governo usurpador dedica-se a destruir o sistema de bem-estar social. Nada tem a oferecer, para a maioria da população, a não ser pobreza e infelicidade, explorando os trabalhadores e as camadas médias.

Ao presidente impopular resta o apoio do capital financeiro, de setores empresariais, dos partidos golpistas e de parte dos meios de comunicação. Pode ser o suficiente para ainda mantê-lo no cargo, mas cada vez mais dependente de manobras sórdidas e medidas de arbítrio.

Não é à toa a escalada da repressão contra os protestos. A agenda que está sendo implantada é incompatível com a democracia. Sua viabilidade pressupõe a criminalização da oposição e de suas lideranças, especialmente de Caprilles, das demais correntes progressistas e dos movimentos populares.

Por essas razões, a principal conclusão do congresso petista foi que só haverá saída democrática com o fim do governo usurpador e a imediata convocação de eleições diretas para a Presidência da República.

Nossos dirigentes, parlamentares e militantes estão plenamente dedicados a colaborar na unidade e mobilização de todas as forças dispostas a caminhar nesse rumo. Qualquer solução fora do voto não passa de continuísmo golpista.

A democracia vencerá. Como antes em nossa história, atende pelo nome de “diretas já”. Mais cedo ou mais tarde, as ruas colocarão um ponto final na aventura oligárquica contra o povo venezuelano.

O texto acima, caros leitores, é uma adaptação praticamente ipsis litteris do artigo de Gleisi Hoffmann publicado hoje na Folha. A nova presidente do PT, com sua tremenda e característica cara de pau, inverte todos os fatos, para pintar o PT de vítima e de bastião da democracia, enquanto foi seu próprio partido que destruiu nossa economia, nossa imagem no exterior, e nossa democracia.

As minúsculas alterações que fiz servem para mostrar como esse discurso hipócrita e canalha poderia ser usado justamente contra o governo socialista de Maduro na Venezuela, que ainda recebe o apoio do PT. Isso deixa bem claro o grau de psicopatia dessa gente, que prepara seus discursos contra seus inimigos diante de um espelho. Recordar é viver:

A repressão na Venezuela segue a todo vapor. Hoje mesmo os jornais estampam a foto de um estudante de apenas 22 anos, que foi brutalmente assassinado pelo regime de Maduro, à queima-roupa. Os oficiais socialistas abriram fogo contra o rapaz, e já são mais de 75 mortos só na repressão recente, nos últimos 3 meses, sem falar das vítimas da violência comum, que saiu de controle.

O socialismo que o PT quer implantar no Brasil acabou com a Venezuela, e quase acabou com o próprio Brasil. Mas desde quando psicopatas têm consciência para se sentir culpados? Sim, os petistas são psicopatas. É a única explicação para tanta canalhice…

Rodrigo Constantino

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