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O que é socialismo? R: Colocar bebês em caixas de papelão nos hospitais
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Eis aí uma definição correta de socialismo que você não verá nas provas do Enem. O que é socialismo? O aluno poderia responder: colocar bebês em caixas de papelão nos hospitais. Sim, é exatamente o que acontece na Venezuela socialista de hoje, apesar de todo o petróleo que o país possui, de todas as suas riquezas naturais. E não dá nem para culpar um eventual embargo americano, não é mesmo? Vejam que triste notícia:

Fotos de bebês recém-nascidos colocados em caixas de papelão em um hospital na Venezuela circularam pelas redes sociais nesta semana em meio à crise de abastecimento que assola o país e desgasta o presidente Nicolás Maduro.

As imagens foram publicadas na terça-feira (20) pelo diretor de Direitos Humanos da coalizão opositora MUD (Mesa da Unidade Democrática), Manuel Ferreira, em sua conta no Twitter.

De acordo com Ferreira, as fotos foram tiradas por um funcionário do hospital Domingo Guzmán Lander, em Barcelona, no Estado de Anzoátegui (norte), que não quis ser identificado.

Mas o tapado que mata aulas para fumar maconha com a camisa do assassino Che Guevara ainda acredita que o socialismo é bom para “conquistas sociais”, e que Cuba, por exemplo, tem boa medicina e saúde pública. Vixe! É preciso ser muito otário para cair nessa ladainha, não é mesmo?

Socialismo é miséria, escravidão, morte. Mas calma que poderia ser pior: as crianças, em vez de ficarem em caixas de papelão como se fossem filhotes de cães, poderiam estar sendo devoradas! Isso mesmo: lembra aquela ironia que comunistas “isentões” fazem com os anticomunistas, falando que só falta dizer que comunas comem criancinhas? Pois bem: eles comiam mesmo! Direto do meu livro Esquerda Caviar:

O anti-anticomunismo sempre consistiu numa tática útil ao comunismo, e a esquerda caviar sempre foi usada como inocente útil para esse papel. Quem critica o comunismo é atacado pela esquerda, que se diz contrária ao regime, mas aberta ao diálogo com todos. A estratégia é rotular de radical o anticomunista, em vez de o próprio comunista. Acusar as atrocidades do comunismo passa a ser paranoia. Sartre chegou a afirmar, em 1952, que “todo anticomunista é um cão!”

O sarcasmo era uma arma importante nesse plano. “Comunistas vão aparecer embaixo da sua cama”, ou “comunistas comem criancinhas”, essas e outras frases serviam para desqualificar o anticomunista como alguém que acredita em alienígenas. Ocorre que até mesmo isso foi verdade! Ou seja, comunistas de fato comeram crianças, ou pior, forçaram outros a fazê-lo. Como relata O livro negro do comunismo:

P’eng P’ai aproveitou a circunstância para por em vigor um regime de “terror democrático”: o povo inteiro era convidado a assistir aos julgamentos públicos dos “contra-revolucionários”, quase que invariavelmente condenados à morte; participava das execuções, gritando “mata, mata” aos Guardas Vermelhos que tratavam de cortar a vitima pedaço a pedaço, que por vezes cozinhavam e comiam, ou obrigavam a família do supliciado – que, ainda vivo, assistia a tudo – a comer; todos eram convidados para os banquetes em que se partilhava o coração ou o fígado do antigo proprietário, e para os comícios onde o orador discursava diante de uma fileira de estacas cada uma enfeitada com uma cabeça recentemente cortada.

Um relato para colocar inveja em Hannibal, convenhamos. O canibalismo não foi restrito ao comunismo chinês; seria repetido no Camboja de Pol Pot depois. Ocorreram vários casos de canibalismo famélico também, entre a própria população desesperada por comida, pois o comunismo ou não era capaz de produzir alimentos ou seus líderes deliberadamente usavam a fome como estratégia de poder (Lênin foi o primeiro a fazer isso). Em Stálin: a corte do czar vermelho, Simon Sebag Montefiore relata alguns desses casos:

A 14 de abril de 1937, o procurador-geral Vichinski escreveu ao premiê para informar sobre uma série de casos de canibalismo em Cheliabinsk, nos Urais, em que uma mulher comeu uma criança de quatro meses, outra comeu uma de oito anos com seu filho de treze, enquanto outra ainda consumiu seu bebê de três meses.

Há vários relatos de canibalismo na Coreia do Norte, onde pais comem seus próprios filhos desesperados com a fome. Existem outros casos, mas, como esse livro não foi patrocinado pelo fabricante do Plasil ou do Engov, vou poupar o estômago do leitor. Basta resumir que o canibalismo floresceu sob regimes comunistas, seja por atos conscientes de seus líderes, seja por desespero da população.

Ou seja, por enquanto a Venezuela está no lucro! O estrago causado pelo socialismo lá não foi total ainda. Mas é bom lembrar que Maduro, o camarada de Dilma e Lula, ainda está no poder. Com mais tempo, as caixas de papelão desaparecerão, como itens de luxo.

Rodrigo Constantino

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