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Obama teria protegido terroristas do Hezbollah para garantir acordo com Irã
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Historiadores costumam dizer que só o tempo permite o surgimento do legado de um presidente, para o bem ou para o mal. Às vezes é preciso esperar décadas para avaliar. Mas algumas evidências já permitem ter uma visão mais clara do legado de Obama. E não parece nada bom.

A mais nova mancha em seu currículo vem da investigação do Politico, que fez uma análise minuciosa das supostas tentativas da administração Obama de restringir o Projeto Cassandra, um trabalho da DEA para expor um esquema de lavagem de dinheiro do grupo Hezbollah na América Latina.

O Hezbollah é uma milícia libanesa pró-Irã, que o Departamento de Estado americano declarou ser um grupo terrorista já em 1997, e que se uniu, desde então, a regimes como o próprio Irã, a Síria, o Iraque, a Venezuela e a Coreia do Norte. Ou seja, é certamente do “eixo do mal”.

O governo Obama teria agido então para “eliminar” as investigações e preservar seu acordo com o Irã, que foi defendido como um dos mais importantes legados de sua gestão. No acordo, que vários acusaram na época de benevolente demais, o regime iraniano suspenderia seu programa nuclear em troca do fim de sanções econômicas.

O Politico falou com os agentes do Projeto Cassandra, que afirmam que o governo de Obama sufocou ou prejudicou as tentativas dos agentes de perseguir membros de alto escalão do Hezbollah envolvidos no tráfico de cocaína e lavagem de dinheiro, permitindo que membros do Hezbollah permanecessem ativos apesar de estarem sob acusação há anos.

Os agentes do Projeto Cassandra alegam que funcionários dos departamentos de Justiça e Tesouraria impediram repetidamente suas tentativas de buscar “investigações, processos, prisões e sanções financeiras” contra figuras-chave no esquema de longo alcance.

“Esta foi uma decisão política, foi uma decisão sistemática”, disse David Asher, um financista que ajudou a criar o Projeto Cassandra. “Eles destruíram todo esse esforço, e foi feito de cima para baixo”.

As investigações precisam continuar, claro, mas acende uma luz amarela nesse acordo já envolto em várias suspeitas. Se o governo Obama realmente trabalhou para impedir as investigações sobre o Hezbollah, estamos diante de um grave crime.

Mas quem conhece o modus operandi da esquerda não fica surpreso. Já quem caiu na ladainha da imprensa, que adorava Obama, pode ter levado um baita susto. Não deveria. A esquerda é igual no mundo todo. E a esquerda americana, cada vez mais radical, não mede esforços para atingir seus objetivos.

O governo Obama só se aproximou mesmo de dois países: Irã e Cuba. Já Israel, antigo aliado, afastou-se bastante, e agora retoma as alianças, com Trump no poder. Os grupos terroristas, como podemos ver em suas declarações, já morrem de saudades de Obama…

Rodrigo Constantino

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