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Para a Folha, existe a extrema-direita, mas não existe a extrema-esquerda
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O viés esquerdista da nossa imprensa tem sido tema recorrente por aqui, pois é um dos principais obstáculos que precisamos vencer para colocar o Brasil na rota do progresso. Esse viés escancarado é prova de nosso atraso, e demonstra o sucesso da estratégia esquerdista de ocupar esse espaço nas últimas décadas.

Parte desse sucesso é justamente o fato de que muitos sequer se dão conta do fenômeno, achando mesmo que nossa imprensa é “de direita”, após forte propaganda enganosa da extrema-esquerda. Os socialistas chamam de “PIG” – Partido da Imprensa Golpista – veículos como Folha de SP e Globo, que possuem claramente um viés de esquerda. E muitos caem na ladainha.

Após décadas de lavagem cerebral, eis o resultado que essa turma radical conseguiu: a extrema-esquerda desapareceu do mapa, assim como a direita. Ambas não mais existem. Em seu lugar, surgiram apenas a esquerda e a extrema-direita. Tudo aquilo que é extrema-esquerda, inclusive defensores do carcomido comunismo e do nefasto socialismo, tornaram-se simplesmente “esquerda”, enquanto basta ter alguma pegada mais à direita mesmo para ser classificado como “extrema-direita”.

Essa matéria da Folha comprova isso. Reparem que até o PCdoB e o PSOL, partidos que defendem abertamente o bolivarianismo, são retratados como “esquerda”, enquanto o PT e Ciro Gomes, que também flertam com o modelo venezuelano e que adoram o sindicalismo radical do Brasil, são vistos como “centro-esquerda”. O partido que efetivamente é de centro-esquerda, o PSDB, se torna “centro-direita”, e Bolsonaro, claro, carrega a pecha de “extrema-direita”.

Viram como Marcelo Freixo, defensor assumido do socialismo, e Aldo Rebelo, que ainda prega o comunismo, são tratados com respeito, como se fossem apenas “mais à esquerda”? Agora vejam ele lá, o radical Lula, e também Ciro Gomes, cada vez mais extremista para capturar a atenção e os votos das viúvas bolivarianas em nosso país, além de Marina Silva, defensora do MST, classificados como “centro-esquerda”, os ícones da moderação:

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Já os tucanos, aqueles que nos Estados Unidos seriam do Partido Democrata de Hillary Clinton, Barack Hussein Obama e Bernie Sanders, defensores de um modelo social-democrata nos moldes europeus, ou seja, claramente de esquerda, esses tucanos são colocados no lado direito do espectro político:

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E óbvio, depois de jogar todos bem mais para a direita do que realmente são, depois de sumir com a extrema-esquerda, uma força política e ideológica ainda significativa no Brasil, depois de colocar os tucanos de esquerda como representantes da direita, claro que Bolsonaro, o único que poderia mesmo ser considerado de direita, é jogado para a extrema-direita, como se fosse um animal exótico, praticamente um filhote de Hitler:

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Vou te dizer uma coisa: é complicado! Essa imprensa não é séria, não merece respeito! Para esses “jornalistas”, a única coisa extremada que existe na nossa política é a direita. Freixo é um moderado! Comunistas que assinam carta de apoio a Maduro são moderados! Extremista mesmo só Bolsonaro. Alexandre Borges resumiu o show de horrores:

Acabamos de aprender com o maior jornal do país que:

– Lula é “centro-esquerda”
– Bolivarianos e comunistas são “esquerda”
– PSDB é “centro-direita”
Jair Messias Bolsonaro é “extrema-direita” e um “fenômeno passageiro”

Eu juro que tento levar a velha imprensa a sério mas ela não ajuda.

Esta matéria é coisa de panfleto de DCE de faculdade.

Pois é: o “jornalismo” dos maiores veículos de comunicação do país não diferem muito da propaganda partidária que sai dos diretórios socialistas das universidades ou dos próprios partidos de extrema-esquerda, como PSOL, PCdoB e PT. Quando a gente observa o grau de canalhice e desinformação dessa mídia, a gente entende porque um Bolsonaro tem chances concretas de vencer.

E claro: seria divertidíssimo ver essa turma em pânico, tendo que atacar depois milhões de brasileiros “alienados”, todos de “extrema-direita”, que se recusam a votar nos “moderados” de esquerda. Soa familiar, Trump?

Rodrigo Constantino

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