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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

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Alguns liberais dizem que o socialismo sempre leva à violência. Eu não compartilho dessa ideia.

Para mim, não há dicotomia entre socialismo e violência. Explico!

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Não existe uma ordem cronológica que permite distinguirmos causa e consequência quando o socialismo é colocado em prática.

Não me parece concebível que primeiro se institui o socialismo e depois, logo em seguida, a violência surge como consequência inevitável.

Para mim, socialismo é violência. Não existe a possibilidade de se ter socialismo sem violência em momento algum a partir do instante em que o socialismo é instituído.

Socialismo é apenas o nome que alguns ideólogos dão para um determinado tipo de violência que é caracterizado pela supressão da livre iniciativa e da propriedade privada.

Sempre que você ouvir um liberal fazendo essa distinção como se socialismo fosse a causa e violência fosse a consequência, corrija-o.

Socialismo é violência e a consequência é a destruição do interesse dos indivíduos em produzir valor e confiar uns nos outros para relacionarem-se com esse propósito.

Pensar que socialismo causa a violência pode levar a inexequível ideia de que é então possível isolar socialismo e violência, corrigindo os problemas do socialismo para que ele não resulte em violência.

Essa ideia estapafúrdia é que faz com que o socialismo seja tentado tantas vezes, até por quem é realmente bem intencionado.

Esses, quando veem que o “seu” socialismo também acaba em violência se perguntam, onde foi que eu errei?

Aí entra a minha resposta. Não errou na tentativa de corrigir o socialismo para evitar que descambasse para a violência. Errou na identificação adequada do que é socialismo ao não ver que socialismo é violência e sem violência o socialismo é outra coisa qualquer menos socialismo.