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Stedile, do MST, com o camarada Chico Buarque
Stedile, do MST, com o camarada Chico Buarque| Foto:

Com o governo Bolsonaro dando uma guinada à direita, alguns mais otimistas já falam em “nova era”. Joselito Muller, o melhor humorista da atualidade, tem brincado muito com isso, e divulgou Jean Wyllys dando selinho em mulher como “prova” dessas mudanças: o ex-BBB teria virado heterossexual só com o começo da gestão de Bolsonaro! Brincadeiras à parte, o fato é que algumas coisas dão mesmo sinais de mudanças, enquanto outras permanecem inalteradas.

No grupo das coisas que nunca mudam temos a retórica socialista. De onde menos se espera é que não sai nada mesmo, como diria o Barão de Itararé. O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, escreveu um tweet “lacrador” para a plateia de idiotas enaltecendo a ditadura cubana, ele que é da “resistência de auditório” contra a terrível ameaça fascista do governo Bolsonaro. Esses arroubos verbais são inofensivos e impunes, e por isso o sujeito pode bancar o machão nas redes sociais, lambendo bota de militar comunista:

Mas não vamos falar que existem muitos socialistas no Brasil, que eles possuem partidos políticos e estiveram no poder, pois nossos jornalistas vão rir da nossa cara. Isso é tudo fantasia de reacionário paranoico! Ninguém mais defende Cuba em nosso país, como sabemos. Nem na academia, nem na imprensa, nem na política. Não é mesmo?

Enquanto o socialista tecia loas ao regime mais cruel e assassino do continente, o líder do MST, braço armado, ilegal e revolucionário dessa esquerda jurássica, adotava tom mais manso. Isso mesmo: João Pedro Stédile sabe que o buraco é mais embaixo agora, e como não pode viver só da retórica, pois precisa abocanhar recursos públicos que antes vinham de mão beijada pelos governos esquerdistas, ensaia um figurino pacifista para ver se seu “movimento social” sobrevive aos anos de governo Bolsonaro:

“Nós não temos interesse nenhum em violência, porque quando a disputa entrar neste patamar, quem vai perder? Nós, né. Eles têm os pistoleiros, a polícia e o juiz. Nós queremos paz e negociar”, declarou em entrevista para o El País, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Agustini Stédile.

Logo agora, que o MST vai ser visto como grupo terrorista, o seu líder quer paz? Não vai mais invadir propriedades? Que pena! Antes havia um governo negligente ou cúmplice do outro lado; agora Stédile sabe que suas ações criminosas serão recebidas… com a lei! E sabendo disso, o espertinho já quer conversa. Não é fofo?

O lugar do PSOL é fora da política, pois não há espaço numa democracia para defensores de tiranos comunistas. E o lugar do líder do MST é na cadeia, bem pertinho de Lula, o guru da turma. O Brasil iniciou, nesta terça, um processo de limpeza nacional. Bolsonaro chegou para livrar o país do socialismo, aquele que os “jornalistas” insistem que nunca existiu e nem existe, mas que é defendido por inúmeros “professores”, “políticos”, “jornalistas” e lideranças de “movimentos sociais”. Nossa bandeira nunca será vermelha!

Rodrigo Constantino

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