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A produção industrial brasileira acumula queda de 7,4% em 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Na comparação com setembro de 2014, a produção caiu 10,9%. Nessa base de comparação, foi o pior desempenho do indicador para os nove primeiros meses do ano, superando, inclusive, 2009, quando houve baixa de 7,1%.

Entre agosto e setembro, o recuo foi de 1,3%, com perdas em 15 dos 24 ramos pesquisados. Ainda que tenha sido o pior desempenho nessa base de comparação desde o início da série histórica, em 2002, a queda foi ligeiramente menor que a esperada pelos analistas. Economistas ouvidos pela agência Reuterspreviam queda de 1,5%.

“Normalmente há uma trajetória positiva em setembro e outubro para atender às encomendas de fim de ano, mas não conseguimos enxergar isso este ano por conta da conjuntura ruim”, afirmou o economista do IBGE André Macedo.

Pois é, o Brasil segue ladeira abaixo, com a “desindustrialização” ocorrendo em ritmo acelerado. O Custo Brasil pesa. A taxa de juros elevada para conter a inflação ainda mais elevada pesa. A recessão de 3% pesa. O ambiente político incerto pesa. Tudo pesa muito no ombro de nossa indústria.

E os economistas da Unicamp diziam que bastava uma desvalorização cambial para resolver nossos problemas. Ué! O dólar já foi para perto de R$ 4, mas não parece haver luz no fim do túnel ainda. Ou melhor: há luz sim, e é a de um trem-bala vindo em alta velocidade se chocar contra nós.

O lulopetismo destruiu a economia brasileira. Como será que alguns empresários do setor industrial, que tentaram se aproximar do governo em busca de benesses e influência, devem estar se sentindo agora? Seus ativos perderam bilhões em valor de mercado. É o resultado de achar que dá para converter um governo socialista num que respeite o mercado…

Rodrigo Constantino

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