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Queda maior do que 4% no PIB em 2015: e isso é só o começo!
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Os cálculos do Banco Central mostraram que a recessão brasileira é mais grave do que o imaginado. A economia encolheu nada menos que 4,11% no ano passado, segundo o Índice de Atividade Econômica da autoridade monetária (IBC-Br). Em dezembro, o recuo foi de 0,52% e o desempenho mensal ficou no negativo pelo décimo mês seguido — o maior período de retração desde que o BC passou a registrar os dados.

O resultado anual — o mais baixo desde o início da série do BC, há 13 anos — foi pior que as expectativa dos analistas do mercado financeiro, que preveem uma retração de 3,8% em 2015. Essa é a aposta para o dado oficial do Produto Interno Bruto (PIB), que será divulgado pelo IBGE apenas no mês que vem. Ele é mais complexo que o índice do BC, que é considerado apenas um indicador antecedente e foi criado para ser uma referência do comportamento da atividade econômica que sirva para orientar a política de controle da inflação pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Se confirmada a projeção, será a primeira retração da economia em seis anos. E também a pior queda desde 1990, quando a atividade econômica no país encolheu 4,3%.

O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) exibiu queda de 0,6% em dezembro/15, descontado os devidos ajustes sazonais, repetindo o mesmo ritmo de retração observado no mês imediatamente anterior (novembro/15). Com este resultado, a atividade econômica recuou 3,8% no ano de 2015, sendo este o pior resultado desde o tombo de 4,35% ocorrido em 1990, em plena crise do Plano Collor-1.

Ou seja, estamos falando de uma queda efetiva em torno de 4% mesmo, bem acima dos 3,5% que os mais pessimistas esperavam ao longo do ano. E prepare-se, caro leitor, pois isso é só o começo! Sim, alguns analistas já falam em nova queda de 4% para 2016! Não sei se deu para perceber a gravidade: estamos falando de uma nova queda da mesma magnitude mesmo depois de uma queda tão acentuada. É a desgraça em cima da desgraça. Uma queda total acima de 8% em apenas dois anos!!!

Nunca antes na história deste país se viu tanto regresso em tão pouco tempo, tanta destruição de riqueza assim tão rápido. E tem mais! Analistas já começam a falar em queda do PIB novamente para 2017, ainda que pequena. Seriam três anos consecutivos de queda de atividade, algo sem precedentes na história do Brasil. Dilma, Lula e o PT conseguiram detonar com nosso país. Foi depois de bastante esforço, admito, mas lograram êxito na tarefa: o Brasil como o conhecemos, que já não era nenhuma Brastemp, acabou.

Estamos de volta aos anos 1980, ao governo Sarney, ao risco de moratória (calote), de inflação descontrolada, de elevado desemprego, de convulsão social nas ruas. Estamos sob o risco de confiscos, mais impostos ainda, mais recessão. A Venezuela mora ao lado. E não foi por falta de alerta deste liberal aqui e tantos outros. Avisamos, e muito. Mas éramos acusados de “coxinha”, de “elite”, de “Pessimildo”, ou qualquer outra besteira do tipo.

Quem lacrou 13 na urna na última eleição é cúmplice dessa lambança. Não dá para aliviar sua barra, meu chapa. Foi muita estupidez votar na Dilma, ainda mais pela segunda vez. O que você tinha na cabeça? Titica? Ao menos seja homem (ou mulher, se for o caso, ou “pessoa”) de admitir o erro absurdo, em vez de se esconder por aí, e tenta redimir seus pecados. Isso mesmo: convoque os amigos e conhecidos para no dia 13 de março sair às ruas, protestar contra essa praga petista. É o mínimo que você precisa fazer para aliviar um pouco sua consciência.

O PT está acabando com nosso país, mas não fez isso sozinho. Contou com muitos cúmplices. Mas a coisa não acabou. Ainda dá tempo de evitar o pior, de impedir que sejamos a próxima Venezuela. Isso depende de você. Aqui está o alerta novamente: se você não fizer nada, não cumprir sua parte no dever cívico, não reclame depois, quando for tarde demais. Se Dilma continuar no poder até 2018, bye-bye Brasil: teremos desemprego acima de 20%, inflação crônica acima de 10% e uma renda per capita em constante declínio, o que é fatal num país emergente como o nosso. Acorda, Brasil! Enquanto é tempo…

Rodrigo Constantino

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