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FILE - In this Friday, July 13, 2018 file photo, U.S. President Donald Trump and Queen Elizabeth inspect the Guard of Honour at Windsor Castle in Windsor, England. For Britain’s unflappable monarch, the arrival of President Donald Trump, his family and his armored entourage on June 3, 2019 means a full day of ceremony and toasts topped by a magnificent banquet at Buckingham Palace, but beneath the pomp and ceremony there are differences aplenty. The long-delayed state visit, timed to coincide with solemn ceremonies marking the 75th anniversary of the D-Day invasion, has been deeply divisive. (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais, file)
FILE - In this Friday, July 13, 2018 file photo, U.S. President Donald Trump and Queen Elizabeth inspect the Guard of Honour at Windsor Castle in Windsor, England. For Britain’s unflappable monarch, the arrival of President Donald Trump, his family and his armored entourage on June 3, 2019 means a full day of ceremony and toasts topped by a magnificent banquet at Buckingham Palace, but beneath the pomp and ceremony there are differences aplenty. The long-delayed state visit, timed to coincide with solemn ceremonies marking the 75th anniversary of the D-Day invasion, has been deeply divisive. (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais, file)| Foto:

O presidente americano, Donald Trump , recomendou ao Reino Unido que deixe a União Europeia sem obter um acordo e sem pagar os US$ 50 bilhões que deve ao bloco, caso os parceiros europeus não atendam a suas exigências. Ele deu entrevista ao jornal Sunday Times às vésperas de sua chegada ao Reino Unido, nesta segunda-feira.

“Se você não consegue o acordo que quer, se não consegue um acordo justo, então vá embora”, disse Trump em referência ao Brexit. Trump elogiou bastante Nigel Farage, cujo ativismo foi fundamental para a vitória do Brexit, e cujo partido conquistou o maior crescimento em cadeiras no Parlamento Europeu.

Os britânicos estão cansados da indecisão e incompetência dos Conservadores sob Theresa May, que não foram capazes de negociar um acordo para a retirada do Reino Unido da União Europeia, conforme decisão em plebiscito popular. O establishment no fundo desejava continuar no bloco. Mas a população prefere uma saída sem acordo do que alternativas como novo plebiscito, o que colocaria em xeque o respeito à democracia.

Não por caso os Conservadores foram os que mais sofreram nas eleições, e Boris Johnson, uma espécie de Trump britânico, tem chances de ser o próximo primeiro-ministro pelo partido. Terá enorme desafio se vencer. Mas boa parte do povo não cai no alarmismo de que uma saída sem acordo será catastrófica para a economia britânica. A respeitada revista The Spectator já escreveu sobre isso, e essa semana recomenda que os políticos britânicos escutem mais Trump, cuja gestão tem produzido bons resultados:

É muito fácil descartar e deplorar Trump – e podemos esperar que muitos políticos tradicionais façam exatamente isso na próxima semana. Eles seriam melhor aconselhados a perguntar o que fez dele um político tão bem-sucedido e como a Grã-Bretanha deveria aceitar a mão de amizade que ele oferece.

Não obstante, há esquerdistas que têm aconselhado a rainha a não receber o presidente americano, do país que é o maior aliado britânico, na semana que se comemora o Dia D da Segunda Guerra. Isso mostra o grau de paranoia e hipocrisia dos trabalhistas. Em 1978, a rainha recebeu o ditador comunista romeno Ceaușescu, convidado pelo então primeiro-ministro trabalhista. Já recebeu também Robert Mugabe, o ditador do Zimbábue.

Mas eis que os atuais esquerdistas consideram um absurdo a rainha receber Trump! Alguém surpreso com o avanço de Nigel Farage ou de Boris Johnson?

Rodrigo Constantino

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