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Os socialistas nunca ligaram para o meio-ambiente. Na era do império soviético, o que valia era industrializar custe o que custar. Desastres como o de Chernobyl vem à mente, para ilustrar como os vermelhos jamais cuidaram bem do planeta. Mas se há uma marca registrada na esquerda, esta é sua capacidade de se reinventar “dialeticamente”, deixando a lógica e a coerência de lado.

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Se não dá mais para defender a industrialização socialista e sua (in)capacidade de produzir riqueza, então resta atacar o capitalismo por sua capacidade de produzir riqueza em excesso. As viúvas de Stalin descobriram no ambientalismo, transformado em eco-terrorismo, uma nova arma contra o livre mercado.

Mas os fatos do passado voltam para assombrar os “inteligentinhos fofos”, como diria Pondé, aqueles que acham que a “salvação do planeta” está em concentrar todo o poder no estado. Um leitor me manda reportagem recente da National Geographic sobre o desaparecimento do Mar de Aral, entre o Cazaquistão e o Uzbequistão. Ele, que já foi um dos maiores lagos de água salgada do mundo, simplesmente “morreu”, dando lugar a um grande deserto árido. O responsável? Sim, o socialismo:

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Segundo um especialista local, os soviéticos sabiam muito bem o que estavam fazendo, mas não ligavam. Normal, uma vez que não há accountability num regime socialista em que o estado detém todo o poder. Além do descaso com o ambiente para fins industriais, os objetivos bélicos também falavam muito mais alto, como de praxe em regimes socialistas:

Vai nessa de que o capitalismo é o grande inimigo do meio-ambiente e que a solução é concentrar o poder no estado! Isso é papo de quem não aceitou bem a derrota da Guerra Fria, isso sim. Papo de quem adaptou o discurso para continuar com a mesma obsessão anticapitalista. Eis a imagem do socialismo “cuidando” do meio-ambiente:

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Milton Friedman já dizia, com uma pitada de ironia (só uma pitada), que se o estado fosse cuidar do Deserto do Sahara, faltaria areia em cinco anos. Alguém realmente quer um estado socialista tomando conta do planeta?

Rodrigo Constantino