| Foto:

Dois economistas em particular que ganharam o Prêmio Nobel envergonham a categoria: Paul Krugman e Joseph Stiglitz. Não quero dizer que nunca foram economistas sérios ou que levaram o prêmio sem qualquer mérito, e sim que se transformaram em militantes políticos, em panfletários, proselitistas de esquerda. Stiglitz está assessorando Hillary Clinton, e Krugman virou o garoto-propaganda do Partido Democrata.

CARREGANDO :)

Em entrevista à Folha, Stiglitz simplesmente defendeu o absurdo, aquilo que qualquer economista minimamente sério compreende se tratar de algo estúpido, pois acumulamos séculos e séculos de experiência para conhecer os efeitos dessa medida, além da boa teoria mostrar o mesmo. Vejam o que disse o homem:

Quando o governo tentou baixar os juros, que chegaram a 7,25% ao ano em 2012, a inflação voltou a ficar acima da meta.

Publicidade

Sim, tem algo especial sobre o processo inflacionário no Brasil e isso pode requerer uma cooperação maior entre trabalhadores e empresas, alguns acordos de congelamento de preços e salários, para quebrar o ciclo inflacionário. O Brasil está pagando um preço muito alto por isso, um ciclo bastante incomum entre os países emergentes.

Então o economista com Nobel não sabe que inflação é um fenômeno monetário? Então ele não sabe que os gastos e o crédito público dispararam no Brasil? Então ele não entende o efeito de um congelamento de preços e salários, algo que é conhecido desde Diocleciano ao menos? Como pode alguém com renome tão grande pregar alto tão estúpido?

É o resultado de quando o partidarismo fala mais alto do que a razão. Stiglitz, assim como Krugman, perderam totalmente a credibilidade entre os economistas sérios, em troca dos aplausos dos incautos e as verbas dos políticos populistas. É triste ver o que algumas pessoas fazem com seu nome em troca de coisas menos importantes…

Rodrigo Constantino