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A tara do GLOBO pelo desarmamento civil e as perguntas incômodas de Bene Barbosa
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Vivendo há um ano num país em que comprar uma arma para se defender é visto como a coisa mais normal do planeta, confesso ter ficado ainda mais irritado com toda essa campanha “progressista” do desarmamento. Já era algo que eu combatia com força morando no Brasil. Mas, agora, tenho menos paciência ainda para tanta ladainha.

Moro em local onde há muito mais arma (legal) por habitante, e preciso mesmo falar sobre segurança e tranquilidade? Não lembro mais o que é sair tenso na rua, parar angustiado num sinal de trânsito, ou dormir com um olho aberto para ver se algum marginal vai invadir minha propriedade. Tudo isso, repito, com muito mais arma por habitante.

O GLOBO, porém, tem verdadeira tara pelo assunto, e faz campanha pelo desarmamento desde sempre. Impressiona a quantidade de editoriais escritos sobre o assunto, com viés claramente contrário ao direito básico de ter uma arma para legítima-defesa, a segunda emenda tão sagrada para os americanos. No editorial de hoje, novamente o jornal mergulhou na campanha. Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil, deu uma dura resposta, como de praxe, concluindo com perguntas incômodas para os globais:

Ao afirmar que 86% das armas vieram “do mercado” legal, o periódico distorce os dados existentes, com a único objetivo de culpar as armas e seus proprietários pelo crescimento da criminalidade violenta naquele Estado. Vejam só essa reportagem da EBC sobre o mesmo assunto: “Oitenta e seis por cento das armas de fogo apreendidas pela polícia do Rio de Janeiro no ano passado NÃO FORAM (grifo meu) identificadas. O dado foi apresentado nesta terça-feira (26) pela Secretaria Estadual de Segurança do Rio a deputados na Comissão Parlamentar de Inquérito das Armas na Assembleia Legislativa do estado.” Viram? Simplesmente inverteram os dados! Já falei sobre esse assunto aqui neste blog, não vou me repetir. Vejam o artigo “Quem abastece os criminosos”.

Ao concluir, o repetitivo editorial, do O Globo diz ao que veio: “arma-se no Congresso a flexibilização do Estatuto, um movimento orquestrado pela chamada “bancada da bala”. É tudo o que o país não precisa, neste momento em que, ao contrário, o Estado precisa aumentar as garantias de segurança da população, o desarmamento uma das principais delas”.

Tudo isso para justificar sua oposição ideológica ao PL 3722/12 do Deputado catarinense Rogério Peninha que, em tramitação, devolverá ao cidadão a chance de defesa contra uma criminalidade cada vez mais violenta e um Estado cada vez maior e menos eficiente.

Cabem ainda algumas indagações pertinentes: já que armas são um problema e não protegem, a família Marinho já abriu mão de seus seguranças fortemente armados? O PROJAC já cancelou o contrato com a empresa de segurança armada que lhes garante segurança? Artistas engajados como Angélica e Luciano Huck já dispensaram os seus guarda-costas? Me avisem quando isso acontecer.

Fica mais fácil, de fato, pregar o desarmamento de civis inocentes quando se anda com carros blindados e seguranças particulares, todos muito bem armados. Como nos Estados Unidos praticamente não há carro blindado ou seguranças particulares, a população compreende melhor a importância de cada um, por mais simples que seja, exercer seu direito de legítima-defesa com uma arma de fogo.

A CNN e demais canais “progressistas” também fazem campanha contra isso, mas a diferença é que, aqui, isso não cola, e há o contraditório. Por isso, pergunto: onde está a Fox News do Brasil?

Rodrigo Constantino

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