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Dentro de uma viatura, dois jovens policiais trafegam por uma ladeira do Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro num dia comum de janeiro. Moradores caminham pelas ruas normalmente quando, de repente, o carro cruza com um rapaz carregando uma mochila na frente do corpo. Escondido, ele tem em mãos uma pistola. A ação é rápida e cruel. Sem falar nada o criminoso espera os PMs se aproximarem, saca a arma e atira. Ferido, o soldado João Carlos Silva tenta reagir, mas sua arma trava. O motorista desce do carro e começa a trocar tiros. Sua arma também trava. E o bandido foge. Ontem, enfim, Luiz Claudio do Nascimento Geraldino Júnior, conhecido como Chulé, foi preso por agentes da própria UPP e da 20ª DP (Vila Isabel). O delegado Hilton Pinho Alonso indiciou o suspeito por tentativa de homicídio, mas o que o caso revela com nitidez é que, a cada dia, os criminosos vão ficando cada vez mais ousados e à vontade para atacar.

O soldado Silva, casado, pai de uma criança de 4 anos, foi o 12º policial militar ferido dentro desses territórios que a Secretaria de Segurança considera pacificados somente no ano de 2016. A lista até esta data de 8 de março já soma 30 casos (média de um a cada dois dias), mas a relação até o fim do ano tende a crescer. Para se ter uma ideia, ano passado foram 152 policiais atingidos por tiros nessas 38 regiões de UPP, sendo que 13 deles acabaram morrendo. Desde o início do programa de pacificação, em 2008, 29 policiais foram assassinados. “Estamos acuados”, desabafa um policial da unidade.

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É tudo muito bizarro! A ousadia dos bandidos, o fato de ser numa favela “pacificada” (que piada!), as armas que não funcionam direito, colocando os policiais em risco ainda maior do que já enfrentam só por trabalhar no Rio de Janeiro, o silêncio das ONGs de “direitos humanos”, e a obsessão dos “intelectuais”, artistas e políticos de esquerda em atacar sempre a polícia, nunca os marginais.

Morando há quase um ano em Weston, uma espécie de “Suíça da Flórida”, tudo isso fica ainda mais chocante. É outro mundo! O carioca não pode banalizar esse caos social. Nada disso seria imaginável por um morador daqui, mas é o cotidiano da “cidade maravilhosa”, que vive numa guerra civil velada. Trinta policiais atacados até agora! Mais de uma dezena mortos. E nenhuma palavra de consolo do deputado Marcelo Freixo, do PSOL, que prefere usar sua coluna no jornal para atacar a própria polícia, tratada por ele como assassina de negros e pobres.

Quem sai em defesa desses corajosos policiais? Quem fica em luto pelos que perderam sua vida tentando proteger as nossas? Quem, na turma dos “direitos humanos”, fala das condições de trabalho desses guerreiros, gente jovem que ganha mal e sobe morro tomado por traficantes? A esquerda, indecente e imoral, prefere cuspir na polícia enquanto defende bandidos.

Mas esse blog não aceita marginais. Quer todos em cana! E enaltece o trabalho da polícia, que precisa de mais recursos, melhor treinamento, equipamentos decentes. E, acima de tudo, do amplo apoio da população, para resgatar o orgulho naquilo que fazem, que é fundamental para o país. Quando a coisa aperta, os esquerdinhas também chamam a polícia ou torcem para ter um policial por perto, só para depois voltar ao discurso hipócrita.

Esquerdismo radical não é apenas doença; é apologia ao crime! Saibam que contam com o apoio de milhões de brasileiros decentes, nobres policiais. Sua farda deve ser motivo de orgulho sim. Os delinquentes de esquerda acham um absurdo ver crianças com fantasias de fardas, mas acham normal ver crianças dançando funk com shortinhos minúsculos até o chão, rebolando, em bailes sem lei. São doentes mentais.

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Ah sim: está claro que as UPPs não deram conta do recado e muito não passou de propaganda enganosa, como alertado por vários direitistas. Não basta “pacificar” as favelas; é preciso prender os bandidos. Essa absurda e crescente ousadia deles é prova de que a impunidade impera, de que eles se sentem acima das leis, com o estímulo dos “intelectuais” que lhes fornecem a justificativa ideológica. Bandido bom é bandido preso! Se tentar reagir, aí é bom morto mesmo.

PS: Enquanto a cidade é tomada pelos bandidos, que matam policiais à luz do dia sem medo de nada, eis o que o deputado estadual Wanderson Nogueira (PSB) protocolou nesta terça-feira: um projeto de lei que visa descriminalizar a prática de topless no estado. Sério! Essa gente não tem mais com o que se preocupar não? Em que mundo eles vivem? Em que órbita? Em qual sistema solar? Às vezes penso que os cariocas surtaram, perderam completamente o juízo. Só “às vezes”, pois sou um sujeito esperançoso…

PS2: Se policiais são tratados desta maneira ousada pelos marginais, o que dizer do cidadão comum, que o bandido sabe estar sempre desarmado, graças novamente aos esquerdistas? Em uma cidade em que todo bandido anda cheio de armamento pesado e qualquer adolescente, incentivado pela inimputabilidade do ECA, tem uma pistola, é realmente surreal desarmar aqueles que poderiam, ao menos, partir para uma legítima-defesa. É, definitivamente os cariocas perderam mesmo o juízo!

Rodrigo Constantino