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Três anos do falecimento de Roberto Civita: a direita ainda precisa de mais voz
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Poucos nomes da imprensa nacional merecem tanto respeito quanto Roberto Civita. Foi o responsável por construir o império da Abril e, acima de tudo, a maior e mais respeitada revista semanal do país, a VEJA. Tive muito orgulho de ser seu colunista em período em que Civita ainda era vivo. Quando morreu, no dia 26 de maio de 2013, escrevi essa singela homenagem:

O Brasil perde um dos grandes heróis! Roberto Civita era um dos grandes empresários da mídia nacional, consciente da importância do jornalismo independente, corajoso a ponto de enfrentar a patrulha e o governo, em um país em que este concentra poder arbitrário excessivo. Coisa para poucos. Que a Veja e o Grupo Abril possam seguir com seu grande legado, mantendo a chama da liberdade acesa!

Se a nova gestão está à altura de tal desafio, o tempo irá dizer. Todos sabem que já expus minhas suspeitas, não quando saí do grupo, sob alegação de dificuldades financeiras (não poderia ser falta de audiência, pois meu blog tinha 30 milhões de visitas por ano); mas quando outras coisas acenderam uma luz amarela. Gravei um vídeo na ocasião para ser o mais transparente possível com meus leitores:

A direita continua com sua voz, com ou sem a VEJA. Mas ainda é muito aquém do necessário. A revista faz, em minha opinião, um trabalho bem melhor do que a média. Mas insisto na tese de que precisamos, com urgência, de uma Fox News do Brasil, um veículo de imprensa forte e com viés mais conservador. A hegemonia cultural da esquerda ainda é uma realidade que precisa ser revertida o quanto antes. Apenas começamos os trabalhos…

Desde a morte de Roberto Civita a VEJA passou por inúmeras mudanças, inclusive no comando. Se Civita estaria contente com os novos rumos não sei dizer. Mas creio que seu legado continua vivo: a fundamental importância de um jornalismo independente e com coragem para bater de frente com o governo e com a patrulha organizada. No caso brasileiro, a patota politicamente correta da esquerda.

PS: A equipe da VEJA explicou que apagar o conteúdo após a saída é prática comum do grupo, e que foi um malentendido, pois não me comunicaram isso. Disponibilizou o conteúdo todo para que eu pudesse publicar aqui no blog, como fiz.

Rodrigo Constantino

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