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Tribunal racial a pleno vapor no Brasil: 27 cotistas expulsos da Unesp por não serem negros o suficiente
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É a primeira vez que a instituição toma tal medida desde 2014, quando teve início a ação afirmativa na Universidade. O desligamento dos estudantes será publicado nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial.

De acordo com o professor Renato Diniz, superintendente acadêmico da Vunesp, no final do ano passado, foi instaurada uma comissão para investigar supostas fraudes.

“A partir de um determinado momento, a Universidade identificou a necessidade de fazer uma averiguação em função da possibilidade de autodeclarações inválidas”, explica Diniz.

Diniz diz não saber os cursos tampouco o ano letivo dos alunos desligados, mas afirma que nenhum deles estava prestes a se graduar.

As análises foram feitas por meio de entrevistas com os estudantes. “Os critérios que a gente utiliza são critérios definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) quando ele tratou das questões das cotas, critérios fenótipos [características observáveis, como cor da pele, cabelos, olhos]”, completou o superintendente.

Alguém está surpreso? Não deveria. Quando as cotas raciais foram adotadas no Brasil, importadas da agenda globalista como o próprio esquerdista Demétrio Magnoli reconhece em seu livro sobre o assunto, liberais e conservadores alertamos para esse resultado inevitável.

Afinal, o critério para definir quem merecia ou não esse privilégio era autodeclaratório, ou seja, cada um diria se “se sente” ou não negro. Na era do super-subjetivismo, em que até o sexo biológico perde relevância para a “sensação” de cada um na hora de definir gênero, como contestar esse critério? Se o sujeito acha que é negro, então é negro.

Mas, a natureza humana sendo o que é e a cultura brasileira também, era apenas óbvio que haveria um monte de “malandro” se aproveitando dos critérios vagos e se declarando negro ou pardo para pegar carona na benesse estatal. Quem não quer disputar vagas com vantagens na largada?

E, com tal mecanismo de incentivos, as fraudes avançaram. Gente branquinha alegando negritude em busca de um empurrão do governo: era evidente que aconteceria. E como reagir? Como evitar o esquema? A resposta também era óbvia: um tribunal racial seria criado em nosso país miscigenado, para definir quem pode ou não passar como negro.

Aí está aquilo que deixaria Hitler orgulhoso, em pleno solo nacional. Os julgadores devem manter um book com as cores em degradê para avaliar se o fenótipo está ou não liberado. Alguns devem cair na região cinzenta, digo, parda. Alguns? O que digo? Algo como 40% da população brasileira se considera… parda!

Com isso, todo poder arbitrário aos inquisidores da raça. São eles que decidem quem vai ou não aproveitar a cota. E a meritocracia individual segue ladeira abaixo nessa palhaçada toda…

Rodrigo Constantino
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