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This undated photo released by the CIA, shows CIA Deputy Director Gina Haspel.  Haspel, who joined the CIA in 1985, has been chief of station at CIA outposts abroad. In Washington, she has held several top senior leadership positions, including deputy director of the National Clandestine Service and deputy director of the National Clandestine Service for Foreign Intelligence and Covert Action. (CIA via AP)
This undated photo released by the CIA, shows CIA Deputy Director Gina Haspel. Haspel, who joined the CIA in 1985, has been chief of station at CIA outposts abroad. In Washington, she has held several top senior leadership positions, including deputy director of the National Clandestine Service and deputy director of the National Clandestine Service for Foreign Intelligence and Covert Action. (CIA via AP)| Foto:

Donald Trump, vocês sabem, é um machista misógino, um típico homem branco heterossexual opressor. Ao menos é essa a visão que a mídia e as feministas tentam transmitir, além de racista e xenófobo, claro. Mas como já cansei de repetir, os movimentos de “minorias” não têm nada a ver com minorias, e sim com o esquerdismo. E Trump é odiado por enfrentar a esquerda sem medo da patrulha politicamente correta.

É por isso que a sua escolha para comandar a CIA não será motivo de júbilo nos meios feministas. A coerência não é o forte dessa turma. Tem que ter mais mulher em cargos de poder, desde que sejam de esquerda. Tem que ter mais negros no poder, desde que sejam de esquerda. Se for uma Condoleezza Rice, por exemplo, mulher e negra, mas com o “pecado mortal” de ser conservadora, não presta.

Pois bem: Trump acabou de indicar para comandar a CIA a primeira mulher a fazê-lo desde sempre. Gina Haspel está há 30 anos na entidade, é respeitada por quase todos, mas já vão encontrar o que criticar nela, e a crítica não será sinônimo de preconceito machista neste caso. Ela teria ligação com os locais em que práticas duras, associadas por alguns a tortura, foram adotadas contra terroristas. O “waterboarding”, ou simular o afogamento dos suspeitos, recebeu muitas críticas.

Não obstante, Haspel goza da estima até mesmo de gente ligada a Obama na CIA. Sua experiência com espionagem é vasta. Seu currículo é invejável, e ainda que Trump tenha destacado o fato de ser a primeira mulher a comandar a CIA, por concessão política, fica claro que a escolha foi com base no mérito, não no sexo. Haspel já teve outros cargos de destaque na hierarquia de serviços de segurança em Washington, assim como ganhou prêmios importantes. Mas Trump, que não é bobo, destacou o gênero em sua escolha:

Combinar, portanto, o mérito individual com a questão do sexo foi uma tacada de mestre do presidente Trump. Mantém o foco nas habilidades, como exige a direita, e cala a boca das feministas, para desespero da esquerda. Mas algo me diz que essa mulher em si não vai receber o devido reconhecimento do movimento feminista, que fala em “empoderar” as mulheres. Por que será?

Rodrigo Constantino

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