Uma mexicana que vive no Texas foi condenada a oito anos de prisão por votar de forma ilegal nas eleições de 2012 e 2014. Rosa Maria Ortega, 37, foi considerada culpada em dois condados por voto ilegal após alegar ser uma cidadã americana. Ela teria votado ao menos cinco vezes nessas eleições. O júri a condenou também a pagar uma multa de $5 mil.
A identidade dela ficou sob suspeita quando tentou se registrar duas vezes para votar em Tarrant, e ambas foram negadas. Mas ela já tinha votado cinco vezes em Dallas, antes de seu registro ser cancelado em abril de 2015.
De acordo com o NYT, Rosa nasceu em Monterrey e foi para os Estados Unidos ainda criança. Mais de uma década depois sua mãe foi deportada, e ela virou residente permanente. Em sua defesa, ela alega que não sabia a diferença entre um cidadão e um residente em termos de direitos de voto. Ela puxou o velho “eu não sabia de nada” que a esquerda tanto usa:
“All my life since I worked, I always on my knowledge thought I was a U.S. citizen because I never knew the difference of U.S. citizen and U.S. resident. And the point is if I knew, everything would’ve been the correct way.”
Mas o promotor mostrou que ela tinha em sua carteira de motorista a marcação de “não-cidadão”. E no formulário de eleitor, ela teria marcado a opção “cidadão”. Aí complica…
O tema de fraude eleitoral ficou quente nas últimas eleições, pois o presidente eleito Donald Trump fez acusações de que haveria muitos eleitores ilegais do lado da esquerda. O caso mostra que é preciso investigar bem mais a fundo mesmo, até porque sabemos que os latinos, mesmo os legais, votam 8 para 2 nos democratas contra os republicanos (os latinos fogem das republiquetas de bananas, mas querem transformar a América em uma). É do interesse da esquerda, portanto, fazer vista grossa sobre o assunto.
Rosa Maria vai cumprir os oito anos de prisão no Texas, e depois será deportada para o México. Os latinos provavelmente vão considerar tudo isso duro demais, até absurdo. E é justamente por isso que o Texas é o Texas, e o México é… bem, o México!
Rodrigo Constantino
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