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Notícia do GLOBO:

Há uma semana, das 5h30m às 22h, a Uerj, que parece morta para quem olha de fora — sem o movimento usual de milhares de alunos, professores e outros funcionários —, está em plena atividade, ao menos para cerca de 50 estudantes que, desde o dia 30 de novembro, ocupam o Pavilhão João Lyra Filho, em protesto contra o atraso no pagamento de bolsas e salários de servidores. Devido à situação enfrentada pela universidade, que antes já havia ficado sem aulas durante uma semana por decisão da direção, a Comissão de Educação da Alerj decidiu convocar o atual reitor, Ricardo Vieiralves, e seu sucessor, Ruy Garcia Marques, para uma audiência pública que acontece nesta quarta-feira na Casa. Além do campus do Maracanã, há ocupações nas outras unidades da instituição, em São Gonçalo, Caxias e Resende. Com isso, no total, 30 mil estudantes da Uerj estão sem aulas.

Na parte da universidade ocupada, visitada pelo GLOBO ontem, as atividades acadêmicas deram lugar a debates sobre questões de gênero, raça e educação pública — com horários fixados num quadro. Lá, as tarefas relacionadas à limpeza e à segurança do espaço estão a cargo apenas de homens brancos, conforme decisão dos ocupantes.

— Não queremos colocar nessas atividades pessoas que historicamente ocupam esses afazeres na sociedade, como mulheres e negros — justificou uma aluna.

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O grupo que ocupa a instituição inclui, além de representantes do DCE, integrantes de coletivos, como o Levante e o RUA — Juventude Anticapitalista, e ainda de vertentes radicais, como o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), que participou ativamente de protestos contra Vieiralves em maio deste ano, que culminaram com o fechamento da instituição naquele mês. Na época, o reitor alegou que estaria enfrentando “fascismo” dentro da universidade.

Sério: no que se transformou nosso “ensino” público? Eu respondo: numa máquina de produção em série de imbecis. O patrono da nossa “educação” não poderia ser outro: Paulo Freire, o comunista com discurso de vitimização e luta de classes transportado para dentro das salas de aula. Deu nisso!

A turma não quer estudar de verdade, aprender coisas úteis, poder disputar empregos no mercado de trabalho. Isso dá muito… trabalho! O que a turma quer é trocar o esforço de se tornar competitivo pelas bravatas, pela politicagem, pelos slogans marxistas, pela ideologia. Isso não consome nem duas calorias e basta ter um neurônio para repetir que “homem branco é malvado” e bancar o defensor das “minorias”.

Pobre do aluno que realmente queira estudar para ser alguém na vida em ambiente tão hostil ao conhecimento. Os próprios “professores” muitas vezes agem como militantes partidários, fazendo proselitismo e incentivando essa “rebeldia revolucionária” de vagabundos esquerdistas, com o perdão pelo pleonasmo.

Até quando vamos bancar essa farra com nossos impostos? Não está na hora de fechar essas universidades públicas, ou de privatizá-las de vez? “Ah, mas e o aluno mais pobre, vai ficar largado ao deus dará”? Não! O mais pobre que realmente deseja estudar poderá contar com vouchers, com um vale-educação para que possa escolher a universidade particular de sua preferência.

Garanto que não vai escolher um antro de comunistas que encaram a “ideologia de gênero” como a bandeira mais importante pela “liberdade” no mundo atual…

Rodrigo Constantino

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