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Chadwick Moore tem 33 anos, é jornalista e mora em Nova York. Ou seja, claro que foi um “liberal” (esquerdista) a vida toda! Quando se é jornalista morando em NY, o máximo que você consegue é se dizer libertário, mas no fundo deve ser de esquerda mesmo. É que a bolha “progressista” engole todos em volta, e quando a última vez em que você viu um típico americano de classe média conservador foi há décadas, fica complicado entender a vitória de Trump, a sensibilidade do tema da imigração para o povo, ou perceber como é a própria esquerda que se tornou intolerante e fascista.

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Mas o destino atravessou a vida de Moore (seria parente do abestalhado Michael Moore?), e uma entrevista com o gay conservador Milo Yiannopoulos iria mudar sua vida. Apesar de o resultado da reportagem não ter sido nada favorável a Milo, seus amigos democratas reagiram com fúria, colocando-o no ostracismo ou o rotulando. Moore recebeu mais de cem mensagens, foi acusado de ser um “nazista”, até ameaça de morte rolou, assim como uma foto com uma burca insinuando que ele era “islamofóbico”.

Ele precisou responder no desabafo: não é. Mas o simples fato de alguém ter de se explicar dessa forma mostra como os fascistas de esquerda avançaram. Bastou entrevistar Yiannopoulos para o gay “liberal” se transformar num nazi-islamofóbico! O que seria da esquerda sem seus rótulos afetados, sem inverter tudo, sem apontar o dedo para os outros diante de um espelho? Se você ousar fazer críticas ao Islã, isso já basta para ser considerado um “islamofóbico” hoje em dia. É patético, eu sei. É a esquerda.

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E o que mais chocou Moore foi o fato de que não foram apenas estranhos o atacando, mas amigos, conhecidos de longa data! Ele relata:

Most disconcertingly, it wasn’t just strangers voicing radical discontent. Personal friends of mine — men in their 60s who had been my longtime mentors — were coming at me. They wrote on Facebook that the story was “irresponsible” and “dangerous.” A dozen or so people unfriended me. A petition was circulated online, condemning the magazine and my article. All I had done was write a balanced story on an outspoken Trump supporter for a liberal, gay magazine, and now I was being attacked. I felt alienated and frightened.

Pois é: a esquerda tem essa capacidade de intimidar mesmo, de fazer o outro se sentir a pior pessoa do mundo caso não endosse 100% da cartilha politicamente correta da própria esquerda. E age com total intolerância e violência, acusando a direita de ser intolerante e violenta. É uma piada de mau gosto! Leandro Ruschel desabafou sobre isso também, pois aconteceu com um amigo dele um caso absurdo de intolerância por ideologia, e não foi de um direitista:

Vejam o nível que chegou a intolerância e histeria da esquerda americana com Donald Trump e seus apoiadores.

Ontem jantamos com um casal de amigos americanos que votaram em Trump. Eles contaram que ofereceram a sua casa para hospedar uma colega de trabalho que vinha de Nova Iorque, ou seja, fizeram uma gentileza com uma pessoa que mal conheciam.

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Durante a estadia, a mulher ouviu eles comentarem algo sobre Trump, dando uma opinião favorável a alguma medida que ele tomou.

Ela simplesmente juntou as suas coisas e saiu, dizendo que não poderia ficar na mesma casa de apoiadores de Trump, porque ela tinha um amigo gay e Trump seria homofóbico.

O único problema é que Trump nunca falou nada contra homossexuais. Ao contrário, ele deu destaque na Convenção do seu partido a dois grandes apoiadores dele que são homossexuais assumidos: Peter Thiel e Milo Yiannopoulos. Em debate, afirmou que não iria buscar mudar o entendimento da Suprema Corte sobre o casamento gay, posição mais liberal que quase todos os outros pré-candidatos republicanos.

Ou seja, em primeiro lugar a mulher é uma ignorante completa, uma idiota útil da esquerda, uma caixa de ressonância da grande imprensa fake news.

O mesmo ocorre no Brasil, onde muitos que criticam Trump sequer se dão ao trabalho de pesquisar o assunto, apenas repetindo as mentiras contadas pela imprensa brasileira, que é ainda mais podre e esquerdista que a imprensa americana.

Mais uma vez a esquerda prova a sua canalhice. Defendem a bandeira da tolerância absoluta, menos quando você discorda de algo. Aí eles viram os fascistas, termo que tanto gostam de usar para xingar os seus adversários.

A esquerda controla o movimento feminista, mas isso não tem nada a ver com defender as mulheres. A esquerda controla o movimento racial, mas isso não tem nada a ver com defender os negros. A esquerda controla o movimento LGBTXYZ, mas isso não tem nada a ver com defender os gays, as lésbicas e os transexuais. Tem tudo a ver com o esquerdismo, com uma agenda de poder, com o socialismo.

Quem não entendeu isso ainda, não entendeu absolutamente nada da era moderna! Os libertários e “liberais” que se unem à esquerda para atacar os conservadores “preconceituosos” mal sabem que são apenas inocentes úteis dos socialistas. Chadwick Moore finalmente percebeu isso, e sua vida mudou. Ele teve a coragem de sair do armário, de bancar sua visão de mundo. Isso o aproximou do seu pai novamente, e ele até saiu com um republicano! Vejam:

I’ve already told my family, and it’s brought me closer to my father. He’s a Republican and a farmer in Iowa, and for years we just didn’t have very much to talk about. But after Trump’s inauguration, we chatted for two hours, bonding over the ridiculousness of lefties. But we also got serious: He told me that he is proud of my writing, and I opened up about my personal life in a way I never had before to him.

I’ve made some new friends and also lost some who refuse to speak to me. I’ve come around on Republican pundit Ann Coulter, who I now think is smart and funny and not a totally hateful, self-righteous bigot. A year ago, this would have been unfathomable to me.

I even went on a date this past week with a good-looking Republican construction worker, someone I previously would not have given a shot.

I hope to find out that it pays to keep an open mind.

And I hope that New Yorkers can be as open-minded and accepting of my new status as a conservative man as they’ve been about my sexual orientation.

Mas essa esperança, lamento dizer, não será concretizada. Os “liberais” de NY não são nada tolerantes. Apenas da boca para fora. Quando o assunto é política, eles simplesmente não aceitam alguém com viés conservador. Precisam atacar as supostas intenções malignas da pessoa, em vez de debater seus argumentos. A própria Ann Coulter, mencionada pelo jornalista, é vítima disso o tempo todo: escreve excelentes livros, repletos de dados e argumentos (acabei ontem Adios, America!, que vou resenhar em breve), mas recebe em troca apenas rótulos chulos.

A esquerda está perdida. Cada vez mais gente fará como esse jornalista: sairá do armário! Basta conseguir furar um pouco a bolha “progressista” e vir conhecer o mundo aqui fora, com gente real, de carne e osso, para descobrir que tudo na esquerda não passa de falácia.

Rodrigo Constantino