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O ajudante geral Diego Ferreira de Novais, 27, que havia sido preso na terça-feira passada (29) por ejacular em uma mulher dentro de um ônibus na avenida Paulista, em São Paulo, foi detido novamente por volta das 8h da manhã deste sábado (2), após atacar outra mulher em um coletivo na avenida Brigadeiro Luís Antônio, na altura do n° 2.500. 

Segundo a Polícia Militar, ele foi detido pelos passageiros do ônibus após suspeita de ato obsceno. 

Diego Ferreira de Novaes, 27, tem uma ficha extensa de crimes sexuais registrada na polícia

Levantamento junto à Polícia Civil de São Paulo mostra que Novaes foi acusado ao menos 16 vezes de ter praticado diversos crimes sexuais, entre assédio e estupro consumado. O primeiro registro ocorreu em 2009, quando ele mostrou seu órgão genital para uma mulher, também dentro de um ônibus coletivo, na Lapa (zona oeste). 

O último caso, ocorrido na terça (29), ganhou ainda mais repercussão porque o juiz José Eugenio do Amaral Souza considerou que a abordagem de Novaes junto à passageira “não causou constrangimento, tampouco violência ou grave ameaça”. O suspeito acabou solto no dia seguinte. O caso foi classificado como atentado violento ao pudor, cuja pena será o pagamento de multa. 

O caso da soltura do “ejaculador” havia revoltado as mulheres em geral e as feministas em particular, assim como toda a esquerda. E com razão. Trata-se de um escárnio o argumento do juiz, e a prova está na reincidência quase imediata do meliante no crime, no mínimo, de atentado ao pudor (não gosto de banalizar o termo estupro, pois é ofensivo para com as que foram efetivamente estupradas).

Mas cabe perguntar: ao menos a esquerda vai agora entender que a IMPUNIDADE é o maior convite ao crime, e que marginal não pode ser tratado como “vítima da sociedade”? A mesma esquerda que passou a vida chamando a polícia de “fascista” e passando a mão na cabeça de bandidos fica agora indignada clamando por justiça?

O que fica claro, uma vez mais, é o duplo padrão dessa turma. Há o crime que deve ser punido, e o “crime do bem”. Quando interessa, a narrativa transforma a vítima em algoz e o algoz em vítima. Às vezes fica fácil: quando é para transformar em vítima alguma “minoria” qualquer, culpando sempre o “sistema” ou o “homem branco cristão” pelos males da humanidade.

Mas em outras ocasiões dá bug, como quando as “minorias” não podem ser encaixadas na narrativa de vítima, ou quando umas atacam as outras. Se um homem que virou mulher bater numa mulher que virou homem, por exemplo, a cabeça dos “progressistas” dá um nó. Se um gay atacar um muçulmano, “dá ruim” também. E por aí vai.

Essa foto pode ser considerada a foto do ano, justamente porque expõe essa hipocrisia, essa incoerência:

A elite branca mimada que gosta de brincar de “defensora dos oprimidos”, e um “oprimido” das minorias, um xerife negro impondo a LEI que vale para todos: uma imagem linda para liberais que defendem o império das leis, e uma confusão mental para os “progressistas”. Há um vídeo que mostra o momento da prisão do rapaz “revolucionário”, que se sente acima das leis por defender uma “causa nobre”:

Outro caso recente que expõe o ridículo das posições “progressistas” foi a demissão da primeira modelo trans da L’Oreal, que resolveu chamar todos os brancos de “racistas”, como faz o Black Lives Matter. Deixando de lado sua própria cor, um tanto clarinha para os padrões de negritude (ao menos no Brasil), resta perguntar: a “moça” achou mesmo que ficaria impune após tamanha ofensa, inclusive aos seus patrões?

Fonte: Globo

“Acabo de saber que me tiraram. Vocês estão provando que tudo que disse é verdade. Honestamente, eu não tenho mais energia para falar sobre a violência racial cometida por pessoas brancas”, disse a modelo. A “moça” acusa TODOS os brancos de serem racistas, é demitida pelo comentário RACISTA, e ainda banca a vítima de RACISMO. Isso é mesmo uma mente deturpada pela ideologia do vitimismo. Uma gente bem inclusiva e tolerante, como podemos ver…

O que esses casos, cada vez mais comuns, mostram é como a esquerda perdeu qualquer elo com o indivíduo, com a objetividade das leis, com a noção de que os atos devem ser punidos, independentemente da cor, da raça, do gênero ou da renda. Mas essa “política de identidade” já passou de qualquer limite razoável, virou uma obsessão tosca dos esquerdistas modernos. Vejam, por exemplo, esse formulário de um hospital aqui em Weston, que um amigo e vizinho me enviou ontem:

Pergunto: o que o gênero “escolhido” tem a ver com cuidados médicos urgentes? Por que deve constar num formulário qual a sua “identidade de gênero”? Quantas opções vão ter que colocar para estarem de acordo com a cartilha politicamente correta, já que sabemos que o movimento LGBT cada vez cresce mais e hoje já é algo como LGBTQQTTXYZ?

O que essa turma tem ignorado é o indivíduo, assim como a igualdade de todos perante as mesmas leis e regras. O ideal de uma Justiça de olhos vendados é justamente não enxergar quem sofreu ou cometeu alguma infração ou algum crime, para poder julgar com imparcialidade. É tudo aquilo que a esquerda vem destruindo com essa tara por grupos coletivistas, tribos identitárias, vitimismo das “minorias”. Chega disso!

Rodrigo Cosntantino

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