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Ventos de mudança: Mises chega ao Povo do Ceará!
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Olha os ventos de mudança aí… os liberais fazendo cada vez mais barulho, ocupando novos espaços, levando as ideias de Milton Friedman, Hayek e Mises a cada vez mais gente, algo impensável há poucos anos. Foi o que aconteceu no Ceará, com essa reportagem sobre o liberalismo publicada no “Povo”:

O liberalismo, que tem como princípio a liberdade individual, tornou-se ideologia dominante no capitalismo. Para os liberais, quanto menor a intervenção do Estado, maior a chance de todos prosperarem.

Na economia, a doutrina se consolida no século XVIII, quando o filósofo Adam Smith publicou A Riqueza das Nações (1776), no qual apresentou a metáfora da “mão invisível do mercado”, pela qual os indivíduos, guiados pelos próprios interesses, promoveriam o bem-estar de todos, mesmo sem essa intenção.

O americano Milton Friedman, um dos mais influentes teóricos do liberalismo econômico no século XX, dizia que “sociedades que põem igualdade antes de liberdade acabam sem nenhuma das duas. Enquanto as que põem liberdade antes de igualdade acabam com uma boa medida de ambas”.

Fonte: Povo Fonte: Povo

Para os liberais, o papel do Estado deveria se restringir basicamente a proteger seu povo da coerção física de outras pessoas e outros governos; garantir a defesa nacional, a lei e a ordem; o direito à propriedade; oferecer mecanismos para que os cidadãos decidam se concordam ou não com as leis; e a julgar litígios. Educação, saúde e previdência, por exemplo, seriam responsabilidade de cada um.

[…]

O presidente do Instituto Liberal do Nordeste, Rodrigo Marinho, defende que os princípios liberais têm influencia na qualidade de vida e, por se afastar deles, o Brasil acaba ocupando as últimas posições em rankings de liberdade econômica e de economias mais fáceis de fazer negócios. Respectivamente 114º colocado, segundo a fundação Heritage, e 120º, segundo a Doing Business. “Os países mais livres do mundo são aqueles com maior facilidade para aberturas de empresas, mais liberdades políticas, um maior respeito à diversidade sexual. Em regra, quanto mais livre melhor é o IDH (Índice e Desenvolvimento Humano).”

Qualquer mudança de verdade nesse país terá de começar pela cultura, pelas ideias, pela mentalidade. A política é fundamental, como instrumento para tais mudanças. Mas sem o arcabouço teórico por trás, explicando o que é liberalismo e porque ele é tão desejável, não veremos as reformas necessárias nem teremos mudanças sustentáveis.

Acredito muito no poder das ideias. Vi o que aconteceu em outros países, como a própria Inglaterra, que flertava com o socialismo e foi salva por Thatcher, mas não sem antes o intenso trabalho dos institutos que divulgaram as ideias liberais. É o que mais falta no Brasil de hoje.

Estamos cansados de contar apenas com o PSDB fazendo oposição envergonhada ao PT, defendendo a social-democracia e rejeitando privatizações necessárias, como a da Petrobras, por ranço ideológico. Os liberais estão cada vez mais organizados e fortes. Podem apostar: os liberais vêm aí!

Rodrigo Constantino

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