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(Eingeschränkte Rechte für bestimmte redaktionelle Kunden in Deutschland. Limited rights for specific editorial clients in Germany.) *04.12.1892-20.11.1975+Politiker, General, Spanien- bei einer Ansprache an das Volk- 1936 (Photo by ullstein bild/ullstein bild via Getty Images)
(Eingeschränkte Rechte für bestimmte redaktionelle Kunden in Deutschland. Limited rights for specific editorial clients in Germany.) *04.12.1892-20.11.1975+Politiker, General, Spanien- bei einer Ansprache an das Volk- 1936 (Photo by ullstein bild/ullstein bild via Getty Images)| Foto: ullstein bild via Getty Images

Em uma mensagem respondendo a felicitação de Carluxo pelo seu aniversário, o assessor especial da Presidência para assuntos externos, o olavista Filipe G. Martins, fechou com uma saudação fascista do ditador espanhol Franco:

A expressão ¡Ya hemos pasao! surgiu como uma troça ao "Não Passarão" dos comunistas. Os apoiadores franquistas usavam esse lema como resposta ao lema da esquerda, e quando entraram em Madri em 1936 repetiam o bordão que, agora, é usado por Filipe G. Martins.

Olavistas vão alegar se tratar de uma brincadeira, mas o problema é que muitas "brincadeiras" acabam criando uma narrativa coesa, coerente, de quem efetivamente flerta com um nacionalismo autoritário. Filipe, afinal, é não só aluno de Olavo de Carvalho, que tem repetido mensagens com teor golpista nas redes, mas admirador de Steve Bannon, cujo "movimento" apoia governantes com escancarado viés autoritário.

A mensagem não passou despercebida, e muitos apontaram para sua origem e para a "coincidência". Pedro Doria concluiu que combina, vindo de quem vem:

De fato, o que vai ficando mais e mais transparente é que a ala olavista do bolsonarismo, em nome do combate ao "comunismo" (e isso inclui social-democracia e os "isentões", segundo eles), vale tudo. É um "sacrifício" pela Pátria, alegam. E nesse "sacrifício", parecem dispostos a sacrificar a democracia e nossas liberdades.

Tudo é "brincadeira", "deboche"; o assessor informal de imprensa do governo fala que guerra é guerra, pancadaria, conflito, sangue, mas é só "metáfora"; o guru prega golpes contra as instituições, mas é só "maneira de falar" de um "véio doido"; agora o assessor da Presidência usa expressão franquista; até quando vamos "brincar" de fascismo?

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