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Rodrigo Constantino

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Terrorismo

Ataque judeofóbico na Austrália

tiroteio australia
Ambulância atende feridos após ataque terrorista na Praia de Bondi, em Sydney, durante festa judaica do Hanukkah. (Foto: Jeremy Piper/EFE/EPA)

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Um ataque terrorista a uma celebração judaica de Hanukkah na Bondi Beach, em Sydney, Austrália, matou pelo menos 15 pessoas e feriu dezenas, segundo as autoridades, marcando o ataque antissemita mais mortal desde o massacre de 7 de outubro de 2023 pelo Hamas em Israel.

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O tiroteio ocorreu enquanto cerca de 2.000 pessoas se reuniam para celebrar a primeira noite de Hanukkah. A polícia afirma que o ataque teve como alvo deliberado a comunidade judaica, envolveu pelo menos dois atiradores e incluiu dispositivos explosivos improvisados encontrados nas proximidades. Um dos atiradores foi morto e outro está em estado crítico.

“Um dos supostos atiradores nos ataques mortais na Bondi Beach, em Sydney, era Naveed Akram, um homem do sudoeste da cidade”, informou a ABC News, citando uma autoridade sênior das forças de segurança.

Não são todos os muçulmanos que defendem o terror, claro, e basta lembrar que o civil que desarmou o terrorista também é muçulmano. Mas é inegável que a imensa maioria dos ataques terroristas hoje vem de islâmicos que aprendem a odiar judeus desde cedo

Um civil desarmado derrubou um dos terroristas enquanto ele atirava contra a celebração judaica, e é possível ver em imagens o momento em que ele luta para tirar a arma do terrorista. Trata-se de um homem chamado Ahmed al Ahmed, dono de uma frutaria local, de origem síria, que correu em direção a um dos atiradores e conseguiu arrancar a arma de suas mãos, salvando vidas. Ele foi baleado durante a ação, mas é amplamente elogiado como herói pelas autoridades australianas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, culpou o governo australiano pelo aumento do antissemitismo no país. Na paranoia da pandemia, o jogador de tênis Djokovic não pode entrar no país por falta de vacina contra a Covid, mas a entrada de muçulmanos sem o devido critério segue em alta. E o discurso inflamado contra Israel e o povo judeu também.

O antissemitismo parece em alta no Ocidente como um todo, e em países em que o próprio governo alimenta a narrativa falsa de que Israel é responsável por um "genocídio" em Gaza, isso fica ainda pior. É o caso do Brasil de Lula, que tem visto mais e mais casos de judeofobia. O presidente levou mais tempo para se manifestar sobre o ataque terrorista na Austrália do que o prefeito muçulmano eleito por Nova York. Lula escreveu:

Recebi com profunda consternação a notícia do brutal atentado terrorista ocorrido neste domingo na Austrália, que tirou a vida de 15 pessoas e deixou dezenas de feridos. É inaceitável que atos de ódio e extremismo ceifem a vida de pessoas inocentes e atentem contra valores de paz, coexistência pacífica e respeito. Manifesto a mais sincera solidariedade às famílias das vítimas, à comunidade judaica, ao governo e ao povo australiano. O Brasil reitera o seu compromisso inabalável com a defesa da vida, da tolerância e da liberdade religiosa.

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Faltou o presidente mencionar que foi um atentado muçulmano. Não são todos os muçulmanos que defendem o terror, claro, e basta lembrar que o civil que desarmou o terrorista também é muçulmano. Mas é inegável que a imensa maioria dos ataques terroristas, como o na Austrália, hoje vem de islâmicos que aprendem a odiar judeus desde cedo, numa intensa lavagem cerebral.

A civilização judaico-cristã está sob ataque, mas muitas autoridades se recusam a encarar o problema, falar abertamente da imigração desenfreada e do que isso representa para o Ocidente. Os judeus representam uma minoria perseguida, mas dentro do discurso esquerdista, eles nunca podem ser as vítimas. A demonização de Israel tem cobrado um alto preço e os judeus não se sentem mais seguros em vários países ocidentais.

Ou as democracias liberais do Ocidente mudam o quanto antes essa postura, ou esses países estarão irreconhecíveis em poucos anos, dominados por radicalismo islâmico e sem oferecer qualquer segurança aos judeus ou mesmo cristãos.

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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