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Bolsonaro mostra resiliência mesmo com pandemia e ataques constantes da mídia
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Quando Sergio Moro decidiu sair do governo, e sair atirando pesado no presidente, muitos acharam que era o fim. A deputada Carla Zambelli mesmo tinha alertado que a saída do seu padrinho de casamento poderia destruir o governo. Não foi bem isso que aconteceu.

Segundo nova pesquisa da XP/Ipespe, Bolsonaro continua com algo próximo de um terço de aprovação. É verdade que há uma mudança de perfil, com perda entre os mais ricos e ganho entre os mais pobres. Os auxílios distribuídos na pandemia certamente ajudaram nessa percepção, enquanto a suspeita de afastamento da bandeira ética desgastou o governo perante a elite.

Não obstante, devemos ser imparciais na análise. Não se trata só disso, não é populismo "comprando" apoio. Há mais por trás, e quem se negar a enxergar a realidade estará misturando análise com torcida. Com todo esforço da mídia e em meio a uma pandemia, que não foi positiva para o presidente por sua conduta questionável, Bolsonaro volta a subir. Não é pouca coisa.

Enquanto isso, João Doria não se elege nem para síndico de prédio e Sergio Moro virou uma espécie de "mané lacrador", usando o Dia do Amigo e a pandemia para fazer demagogia em rede social:

Moro deveria seguir o conselho de Guilherme Fiuza e trocar de marqueteiro, pois essa sua postura está realmente constrangedora e muito decepcionante. No mais, os tucanos estão encalacrados com a Justiça, com Alckmin e Serra sendo alvos de operações e indiciamentos por corrupção.

Os detratores do governo derretem, como o MBL ou Joice Hasselmann, que tem intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo abaixo até do comunista invasor de propriedades Guilherme Boulos, do PSOL. Daí o desespero da turma e essa campanha ridícula de impeachment, que, como alerta Alexandre Garcia, não tem qualquer chance de sucesso: "Como se perde tempo com esse tipo de discussão. A oposição ainda não se conformou com a derrota que sofreu em 2018. Com isso, desperdiçam tempo de preparo para a eleição presidencial de 2022".

Não está fácil a vida de lacrador radical de centro, tendo que focar em aspectos estéticos, ridicularizando a cena em que o presidente levantou o remédio hidroxicloroquina perante o público (patética mesmo, convenhamos), em vez de analisar coisas mais concretas. A aproximação com o Congresso pode viabilizar reformas importantes, a economia pode se recuperar, e os mercados sinalizam otimismo, com o Ibovespa batendo recorde:

Investidor não vive de previsões furadas de tucanos frustrados e ressentidos. Se a economia retomar em V, ou algo perto disso (no formado do logo da Nike), vou acreditar que o homem joga xadrez 4D mesmo...

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