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Brasil antigo: quando um bandido mandava no STF
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Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

(Crônica do futuro do pretérito)

De nossos dias atuais, é quase impossível visualizar o que ocorria na política e na justiça brasileira um século atrás. Não pelo tempo transcorrido aqui, mas pelo nível de absurdo dos acontecimentos que pareciam surreais já para os cidadãos daquela época.

Eram tempos muitos loucos…

Alguém do Brasil atual consegue visualizar um presidente da República tratando pessoalmente de propina para seus aliados e para si mesmo? Ou utilizando dinheiro dos brasileiros para financiar ditaduras assassinas noutros países? Ou vendendo medidas provisórias para grandes empresários? Ou promovendo programas econômicos em que os mais pobres tinham que subsidiar os mais ricos? Tenho certeza que não. Mas isso aconteceu de forma explícita e sistemática, com resultados devastadores.

Esse presidente da República era conhecido como Lula, fundador e líder da maior organização criminosa que já atuou no país, ligada a grupos terroristas e redes internacionais de tráfico de drogas. Essa organização se dava o nome de Partido dos Trabalhadores (PT).

Com Lula na presidência da República, o PT conseguiu criar uma imensa rede de apoiadores no meio cultural, universitário e jornalístico. Ao final de dois mandatos, tinha dinheiro de propina suficiente para catapultar a candidatura de uma ex-terrorista que, ao ser eleita, deu continuidade aos esquemas de corrupção em vigor.

O resultado prático na vida dos brasileiros foi a maior recessão e os maiores índices de violência da história do país. Dezenas de milhões de pessoas perderam seus empregos. Dezenas de milhares de pequenas empresas fecharam. Mais de 60 mil pessoas eram assassinadas por ano.

A população se revoltou. Promoveu pacificamente as maiores manifestações da história contra um governo. Pediram o impeachment da sucessora de Lula. Conseguiram.

Houve também um pequeno grupo de procuradores e um juiz federal que promoveram a primeira operação bem-sucedida contra a corrupção, que investigou, condenou e prendeu centenas de pessoas, dentre elas grandes empresários, funcionários públicos, políticos e… Lula.

O PT tentou voltar à presidência com outro candidato, que já respondia a processos de corrupção. Um simpatizante de Lula tentou assassinar o candidato adversário.

O PT fez o diabo para voltar ao poder, mas não conseguiu. O candidato que acreditava em Deus foi eleito.

Mas os petistas (como eram conhecidos os integrantes dessa organização criminosa) não se deram por vencidos. Promoveram uma massiva campanha de desinformação sobre os processos que condenaram Lula. Empenharam até uma campanha de difamação da justiça brasileira no exterior. Chegaram a pedir sanções econômicas contra o Brasil. Conseguiram fazer com que o STF concedesse a Lula liberdade para continuar atuando de dentro da cadeia, de onde fazia reuniões com comparsas e dava entrevistas aos canais de comunicação em que ele tinha influência.

Se foi por chantagem ou suborno, nunca ficou esclarecido, mas a pressão que Lula e que sua organização criminosa exerceram sobre o STF fez com que os ministros daquela Corte se reunissem quase toda semana para tentar alguma manobra para soltá-lo. O que foi conseguido há exatamente cem anos.

Sem qualquer pudor, o Supremo Tribunal Federal anulou sua própria decisão, tomada poucos anos antes, que permitia que bandidos fossem presos após julgamento em 2° instância. Com isso, milhares de criminosos, incluindo assaltantes, assassinos, estupradores e outros políticos corruptos foram soltos apenas para que Lula pudesse ganhar a liberdade.

Indignada, mais uma vez a população tomou as ruas massiva e pacificamente. Em Brasília, porém, uma multidão invadiu o palácio do Supremo Tribunal Federal, arrancando de lá os ministros, jogando-os numa fogueira improvisada no meio do gramado da esplanada. O fedor daqueles corpos em chamas matou todos os parasitas da capital federal, impregnando a política e a justiça brasileira com a certeza de que o povo não suportaria mais ultrajes como aquele.

Foram tempos muito loucos…

Foram…

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