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Campanha de Elizabeth Warren é focada em ataque a bilionários
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Os socialistas, e em especial os marxistas, sempre pensaram que existia um estado natural de abundância. Nada mais simples, portanto, que a economia de Robin Hood: tirar dos ricos para dar aos pobres. (Roberto Campos)

Elizabeth Warren já foi uma pessoa séria, quando era professora de Direito em Harvard. Foi também uma democrata moderada. Mas isso são tempos remotos. No clima polarizado de hoje, em que o Partido Democrata foi tomado por radicais socialistas como Alexandra Ocasio-Cortez e Bernie Sanders, só tem chances nas primárias quem acende vela para o capeta vermelho.

É por isso que Warren tem adotado discurso cada vez mais radical, insano. Precisa agradar as bases, os militantes, a turma "fresh face" que fala em nome do partido, do seu futuro. E seu "futuro" se parece cada vez mais com o típico esquerdismo populista que assola as republiquetas de bananas da América Latina há décadas.

A campanha da Pocahontas, como Trump chama a senadora após ela se vender como representante da minoria indígena tendo menos sangue indígena do que um Jeep Cherokee, vem subindo o tom dia após dia. Adorada pela mídia mainstream e tratada como uma moderada, sua campanha gira toda em torno da mensagem marxista "ferre com os ricaços". Warren resolveu declarar guerra aos bilionários, como se só fosse possível ser podre de rico nos Estados Unidos explorando ou roubando, o que é absurdo.

Basta pensar em todos os bilionários do setor de tecnologia, ou mesmo a família de Sam Walton, da Walmart, ou tantos outros que acumularam suas fortunas no livre mercado, gerando, portanto, valor para os consumidores, produzindo riqueza e empregos para a nação. É puro apelo à inveja, claro. A esquerda tenta explorar a paixão mais mesquinha dos seres humanos.

Warren disputa com Sanders o título de mais "igualitário", e promete "tudo grátis" sem explicar como vai pagar pelas promessas. A resposta é sempre a mesma: taxar os mais ricos! Como se isso não fosse punir os mais pobres! Como se um sistema socialista de saúde, pregado por ambos, não fosse extremamente ineficiente e autoritário, ao ter que proibir algo como 170 milhões de planos particulares de saúde hoje existentes! Quem vai bancar seu plano de mais de $30 trilhões de gasto público? Os bilionários, claro!

E só para lembrar: ela é milionária, tem patrimônio estimado em $12 milhões. Mas tenta se vender como "uma de nós", uma representante do povo, uma vítima que lamenta o quadro de desigualdades do país. Ela está reclamando do quê, exatamente?! O que seria da esquerda sem o sensacionalismo e a hipocrisia?

Trump deve estar torcendo muito para que seu oponente seja alguém como Elizabeth Warren. Seria um massacre...

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