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Basta estudar história e conhecer minimamente o modus operandi de regimes autoritários ou da própria natureza humana para saber que a censura nunca fica restrita aos primeiros alvos. Quando essa porteira se abre para passar um boi, sempre vem a boiada atrás. Não foi por falta de aviso, portanto, que chegamos ao ponto atual...
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Agora não é só Armínio Fraga quem está com medo; pelo visto a velha imprensa também. Está se dando conta, finalmente, de que abusos vêm sendo cometidos contra a liberdade de expressão e de imprensa. O título do editorial do Estadão hoje mostra bem isso: "Um caso escandaloso de censura".
Agora é receber quem quer que seja no lado certo da guerra, aquele que pretende impedir a transformação completa do Brasil na Venezuela. E torcer que os atrasados aprendam a lição
O jornal tucano parece um tanto esquizofênico, com suas críticas pontuais ao STF ao mesmo tempo em que parece justificar os arbítrios para punir Bolsonaro. Mesmo no editorial de hoje há sinais de que a patologia antibolsonarista não desaparece, quando o jornal diz que esse abuso dá "munição ao vitimismo bolsonarista". Bolsonaro é uma vítima da perseguição suprema ilegal, ele não precisa bancar a vítima. Mas o jornal tem dificuldade de admitir o óbvio.
Todos nós avisamos que a água da censura bateria no bumbum isentão eventualmente. É sempre assim! Basta estudar história, como eu disse. Mas agora é hora de aceitar toda adesão às críticas e ao movimento de resistência à tirania em curso no país. Afinal, Alexandre de Moraes e seus cúmplices não vão recuar por conta própria; precisam ser parados.
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Haverá conversões falsas, hipócritas, gente tentando fingir que não defendeu os abusos até aqui, apagando os rastros da própria cumplicidade. Também faz parte de todo modelo autoritário, estamos cansados de saber disso. Mas deixemos o acerto e contas com os "isentões" para depois.
Agora é receber quem quer que seja no lado certo da guerra, aquele que pretende impedir a transformação completa do Brasil na Venezuela. E torcer que os atrasados aprendam a lição no futuro, o que a história também diz que é coisa rara...
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos





