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“Cloroquina bolsonarista”? O que é isso?
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Por João Cesar de Melo, publicado pelo Instituto Liberal

O Antagonista conseguiu a proeza de tornar ainda mais absurdo o editorial do último dia 19 do O Globo. O texto de opinião do maior jornal carioca diz: “Politizar uma epidemia ou um medicamento, como faz o presidente, é atuar para levar mais pessoas às emergências e aumentar o número de mortes, que já passa de 16 mil no país”.

O Antagonista repercutiu o editorial da seguinte maneira: “A cloroquina bolsonarista provoca ainda mais mortes”.

Esses dois exemplos mostram que a imprensa não empenha um posicionamento crítico, normal em qualquer democracia. O que faz, como suporte aos grupos de oposição, é uma campanha para derrubar um governo, custe o que custar. No caso, milhares de vidas.

É a oposição que vincula um medicamento à figura do presidente da República. É ela que vem politizando não apenas o uso da cloroquina, mas tudo relacionado a quarentena. Chamam qualquer defesa da cloroquina ou crítica à quarentena de manifestação bolsonarista. O objetivo é claro: intimidar pessoas isentas que poderiam se manifestar − “você concorda com a gente ou é bolsonarista?”. Nenhum cientista quer ser visto como representante desse ou daquele político. Então, a maioria prefere ficar quieta.

O fato é que as quarentenas foram decretadas por prefeitos e governadores, que são responsáveis também pela administração dos hospitais e das verbas recebidas do Governo Federal. Portanto, todas as mortes por covid-19 são de responsabilidade de pessoas como João Dória e Wilson Witzel. Se depois de dois meses de quarentena ainda morrem tantas pessoas, a culpa é deles e dos demais promovedores da quarentena, não de Jair Bolsonaro. Conformem-se com essa verdade.

Jair Bolsonaro merece críticas duras por muitas coisas, mas não pelo caos atual. Suas selfies, aparições em eventos de militantes e declarações têm nenhum efeito prático. Irritam uma grande parte de seus eleitores, mas não destroem empregos, não levam empresas à ruína, não matam ninguém.

Filtrando a forma desastrosa como Jair Bolsonaro se comunica e nos esquivando dos recortes maldosos que a imprensa faz para montar suas manchetes, veremos que o presidente está desde o começo preocupado com a situação. Ele recomenda um medicamento que é utilizado noutros países, com resultados muito positivos. Se não fosse, políticos brasileiros não teriam usado, Donald Trump não o estaria utilizando. Jair Bolsonaro quer apenas que a cloroquina possa ser utilizada pelos pacientes (com a autorização dos mesmos) logo no início do tratamento, fase em que o medicamento é muito eficaz e quase sem efeitos colaterais. O mesmo procedimento que está sendo utilizado com sucesso na rede privada (recomendo as entrevistas da Dra. Nise Yamagushi).

Repito: Jair Bolsonaro merece críticas duras por muitas coisas, mas não por causa dos problemas da quarentena.

Não dou a mínima para o bem-estar político dele. Noutros textos já manifestei meu profundo descontentamento, mas não compactuarei com injustiças e oportunismos políticos, principalmente dos que se dizem liberais.

O que está causando mais mal ao país é esse frenesi anti-Bolsonaro. Acusações estapafúrdias acabam diluindo acusações necessárias. Dizer que ele é responsável pelas mortes por covid-19 e pelo desemprego desfoca as investigações sobre a tentativa de interferência na Polícia Federal, minimiza outras acusações. Chamar Jair Boslonaro de assassino não passa de uma “lacração” que só faz sentido na cabeça da oposição ideológica. Para o povo, é uma acusação totalmente maluca.

O que fica cada vez mais claro é que a oposição dentro e fora do Congresso não tem outro objetivo se não a derrubada de Bolsonaro. Tornou-se uma obsessão impedir que qualquer coisa beneficie a imagem dele, mesmo que beneficie também a população. A prioridade é usar cada morte, cada emprego destruído e cada empresa arruinada para compor uma narrativa contra o presidente da República.

Imprensa e oposição têm pressa em derrubar Bolsonaro porque sabem que não conseguirão manter o povo hipnotizado para sempre. Logo, a realidade desabará sobre a cabeça de dezenas de milhões de pessoas, que provavelmente se lembrarão de quem tentou preservar seus empregos e de quem fez de tudo para destruí-los. Logo, essa massa de pessoas concluirá que pagou um preço alto demais para tentar conter uma epidemia. Tomará conhecimento das fraudes nos registros de muitos óbitos. Saberá das compras superfaturadas. Por isso, a oposição e a imprensa têm tanta pressa em derrubar Bolsonaro.

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