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Foi pauta do 3em1 após manchete no G1. Como fica claro no meu comentário abaixo, desconfiei se tratar de uma perseguição, não só pelo baixo valor envolvido, dentro da realidade de Brasília, como pelo esforço de se criar uma narrativa de que Bolsonaro tem sua "blogosfera" tal como o PT tinha. Achei suspeito, como podem ver:

Pois bem: os sócios do Terça Livre entraram em contato comigo e me mandaram a seguinte nota de esclarecimento:

Nota de Esclarecimento à reportagem do G1, entitulada: “Planalto contrata sem licitação empresa de homem que se disse 'sócio oculto' de site pró-governo”

1. O governo está dando continuidade a um serviço tecnológico que vem sendo prestado desde 2018, portanto, tendo iniciado ainda no governo Temer. A AYR Ayres Serviços de Informação LTDA. presta serviços ao Programa Nacional de Voluntariado desde agosto de 2018, trabalho este que esteve vigente até o mês de janeiro de 2021 e necessitou ser mantido devido a sua relevância para a operação do Programa.

2. A contratação citada na reportagem foi feita por inexigibilidade de licitação porque o sistema utilizado possui um conjunto único de funcionalidades de gestão de voluntários que são imprescindíveis para a continuidade das atividades do Programa. Funcionalidades estas que foram desenvolvidas ao longo de 20 anos e fazem parte de um sistema proprietário da AYR Ayres Serviços de Informação LTDA.

3. A empresa AYR Ayres Serviços de Informação não tem nenhuma relação com o Terça Livre. Ambas são iniciativas totalmente independentes e atuam em setores absolutamente distintos.

4. Bruno Ayres é também sócio do Terça Livre e não é oculto na sociedade, mas sim, figura como Sócio Participante em uma Sociedade em Contas de Participação, instrumento legal previsto no Código Civil (Art. 991).  Um "Sócio Participante" é aquele que não tem poder de gerência sobre o negócio.  O destaque ao termo “sócio oculto” tem o único objetivo de conotar ilegalidade e desabonar condutas.5.

5. Definir o Terça Livre como um site pró-governo é conduta difamatória. O Terça Livre é o maior canal de mídia independente da América Latina e não recebe verba pública, direta ou indiretamente, ao contrário da Rede Globo, da qual faz parte o G1, que recebeu mais de 10 bilhões de reais nos governos passados, como denunciado com a divulgação das planilhas do IAP - Instituto para o Acompanhamento da Publicidade.

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Aproveito para destacar aqui que, enquanto "liberais" se calavam frente a essa perseguição escancarada ao canal, o PCO saiu em defesa da liberdade de expressão:

O mundo está mesmo invertido. A maior ameaça à democracia e às liberdades hoje vem dos "progressistas" totalitários, que se consideram do "bem", da "ciência" e "democratas", ao passo que adotam as estratégias fascistas em nome do combate ao fascismo. Seria cômico, não fosse trágico.

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