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Lula, impossibilitado de circular pelas ruas do Brasil por conta das vaias e xingamentos do povo, apesar das enquetes colocaram o ex-presidente corrupto como líder absoluto na disputa eleitoral, foi passear na Europa. Lá encontrou um ambiente mais amigável, até porque escolheu a dedo os ambientes – todos controlados pela esquerda. Foi recebido até como chefe de estado por Lacron, digo, Macron, o presidente francês com enorme rejeição e que ingressou na política por indicação do socialista Hollande, um fiasco ainda pior.

Para a esquerda brasileira, porém, esse tratamento dispensado pela esquerda europeia é prova de que Lula é o máximo, enquanto Bolsonaro seria um pária mundial. Tudo narrativa, claro, mas expõe o complexo de vira-latas dessa turma, aquele de que Nelson Rodrigues falava. Se o NYT, um jornaleco que defendeu até a União Soviética com farsas do “jornalista” que levou um Pullitzer por suas mentiras, e que foi comprado pelo magnata mexicano que fez fortuna num modelo podre, se o NYT, eu dizia, soltar uma nota demonizando Bolsonaro, então isso é prova de que o “mundo” odeia nosso presidente.

Até parece que a esquerda não é unida no mundo todo! O que mais vemos é esquerdista caviar europeu enaltecendo líderes corruptos e autoritários em países pobres. É quase um fetiche! Fidel Castro e Che Guevara sempre foram idealizados por essa gente lá de longe, e que jamais quis viver no “paraíso” comunista de fato, claro. Enxergam em Lula um discurso irresistível para uma elite culpada: o operário pobre que chegou ao poder para ajudar as massas. Mensalão? Volta da inflação? Desastre com Dilma? Quem liga para a realidade, não é mesmo?

Na visão estética de mundo, tudo que importa são as narrativas, a imagem. A esquerda vive disso. É por essa razão que nossos militantes esquerdistas das redações tiveram orgasmos com as imagens de Lula passeando pela Europa e sendo recebido como estadista por... populistas locais. Matheus Leitão escreveu uma coluna constrangedora na Veja, derretendo-se em elogios e encanto, e não ficou muito atrás de sua mãe Miriam, no Globo.

A jornalista deu espaço para as conclusões de Celso Amorim, que foi chanceler no governo Lula, para que o ex-ministro pudesse concluir que “o mundo tem sede de um Brasil normal e que sabe liderar causas civilizatórias”. Fiquei na dúvida se essas causas civilizatórias se referiam ao mensalão ou ao petrolão. Miriam conclui sua peça publicitária assim: “Bolsonaro passou os últimos dias visitando e fazendo elogios a ditaduras no Oriente Médio, monarquias autoritárias. Para quem prepara a campanha de Lula, é o contraponto perfeito”.

Puxa, nem parece que nosso presidente estava tentando atrair investimentos para o país, ou que o PT lulista declarou dias atrás apoio ao regime ditatorial da Nicarágua, sem falar da eterna paixão por Cuba e Venezuela...

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