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Falta liderança corajosa no Ocidente
| Foto: www.rarehistoricalphotos.com

Imaginem uma grande ameaça concreta, algo como nazistas tentando avançar em direção a cidades importantes para tomar o controle total. Bombardeios, blitzkrieg lançando ataques surpresas e relâmpagos, e todo o povo ocidental questionando se sobreviveria, se suas liberdades seriam preservadas, se seria o fim da civilização. Diante disso, um líder como Churchill faria o quê?

Será que ficaria escondido para se proteger? Talvez recomendasse a todos que desistissem da vida livre, que buscassem ficar em abrigos e de lá nunca mais sair? Quem sabe batesse um espírito de Chamberlain nele a ponto de desejar logo selar um acordo de paz com os alemães, cedendo tudo em troca de nada, de uma sobrevivência como escravo? Será que Churchill seria lembrado como é hoje se tivesse agido assim?

O que Churchill fez, na prática? O oposto! Fez discursos inspiradores sobre o que valia a pena ser defendido. Disse que os britânicos lutariam nas colinas, nas praias, onde quer que fosse, para defender suas liberdades. E visitou os locais que foram alvos de ataques, em vez de se esconder. Era uma atitude arriscada, mas como um líder poderia pedir coragem dos demais se fosse ele mesmo um covarde?

Agora vamos avançar no tempo e chegar até o inimigo invisível que assola o Ocidente hoje. Qual a postura das "lideranças" ocidentais? Mandam as pessoas ficarem em suas casas, praticarem isolamento, fecharem seus negócios, e como grande "estratégia" de sobrevivência, obrigam todos a usarem máscaras, ainda que de forma inconsistente e claramente ineficaz (ao menos que o vírus seja muito estranho, não prolifere em aglomerações de esquerda, e só ataque gente em pé nos restaurantes, ou gente no corredor do avião, mas não no assento).

Os Estados Unidos são faz tempo o líder ocidental, e a postura que vem de seu presidente é crucial para dar o tom. Se dependermos de um Justin Trudeau ou de um Macron, lascou. O problema é que agora temos uma espécie de Trudeau misturado com Macron prestes a assumir a Casa Branca, e eis o tipo de mensagem que recebemos logo no começo do ano:

Agora sim! Agora estaremos bem, protegidos, seguros! No Brasil, cujo presidente, em seu estilo tosco, ao menos tenta ser um exemplo de coragem em meio a um bando de "maricas" acovardados, a mídia toma o lado dos "isolacionistas" radicais para demonizar Bolsonaro, que se recusa a fugir para as colinas (ou Miami) diante da ameaça. Seu principal antípoda é um canastrão que usa máscara até sozinho no banheiro, ao menos se houver uma câmera por perto, pois na loja de Miami ele se permite ficar sem máscara.

Um quer se sentir normal, gente como a gente, parte do povo de onde veio, um cidadão, um indivíduo, e por isso mergulha no mar ao lado dos banhistas, que gritam "mito"; o outro só pensa no poder, é falso em tudo que faz, cada mensagem é calibrada, dosada, e não pode sair na rua, pois é detestado pela população. Adivinha do lado de quem a imprensa fica? Nossa mídia quer uma "liderança" covarde e hipócrita, que diz uma coisa e faz outra, que fecha tudo em nome da "ciência", e que não demonstre qualquer traço de coragem e verdadeira liderança.

Vivemos tempos estranhos, perigosos, em que a vitimização e a covardia são premiados, e a coragem é condenada. Se Churchill vivesse hoje não seria elogiado, mas sim demonizado. E seria acusado de "populista" caso resolvesse se misturar ao povo numa cidade que acabara de ser alvo de ataques nazistas.

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