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Nesta quarta-feira os principais jornais do país publicaram os resultados de um novo estudo sobre a fome no Brasil, dando chamadas catastróficas e alarmantes como se dezenas de milhões de brasileiros passassem fome como não se vê há décadas. Os números impressionantes parecem até validar aquele chute do então candidato Lula, que confessou ter criado de sua cabeça uma quantidade tão grande de famintos no país.

Ocorre que as chamadas não eram condizentes com o estudo. Na verdade, a pergunta era mais sobre insegurança alimentar, e considera quem tem “medo de faltar comida no futuro”. Isso, convenhamos, é algo bem distinto da manchete do G1, do Globo, que afirmava que número de brasileiros “sem ter o que comer” quase dobrou em dois anos de pandemia. O subtítulo alertava: “Cerca de 33,1 milhões de brasileiros vivem em situação de fome, 14 milhões a mais que em 2020. Quadro é equivalente ao da década de 1990”.

Não resta dúvidas de que os lockdowns dos governadores e prefeitos, com aval supremo, prejudicaram os mais pobres e pioraram a situação de fome. O presidente Bolsonaro bem que avisou, e foi atacado por focar também na economia. Mas, como vimos, a pergunta da tal pesquisa era bem diferente da conclusão dos jornais. Não é que falte o que comer a tanta gente, e sim que eles têm medo de que possa faltar.

Imediatamente percebi que se tratava de mais uma campanha contra o governo. Ironicamente, no mesmo dia um site estrangeiro publicava que graças ao Brasil não temos uma crise alimentar maior no planeta hoje. Nosso agronegócio tem sido responsável por alimentar centenas de milhões de pessoas pelo mundo todo, inclusive no Brasil. Mas para a esquerda isso não importa, até porque ela costuma demonizar o agronegócio.

O próprio coordenador executivo do tal estudo, Renato Maluf, da URFJ, possui um livro chamado “Para além da produção: multifuncionalidade e agricultura familiar”. Nada suspeito, imagina! Ninguém vai desconfiar de eventual viés ideológico nesse estudo. Mas como a esquerda não brinca em serviço, no mesmo dia os vândalos do MTST, movimento invasor liderado por Boulos, companheiro de Lula, resolveu invadir o shopping Iguatemi em SP para “protestar contra a fome”. Gritavam palavras de ordem contra a “ostentação” da elite – e não estavam se referindo ao casamento luxuoso de Lula.

É tudo tão patético e escancarado que cansa. A esquerda radical precisa de narrativas. A mídia entra na jogada. A bola da vez foi vender a ideia de que nunca tanta gente passou fome no Brasil, por culpa de Bolsonaro. A realidade é totalmente diferente, claro. Mas a esquerda não liga para a realidade. Ela tem muita fome. Fome de poder!

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