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A frustação dos israelenses, por Osias Wurman
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hamas

O ódio a Israel foi o tema que mereceu o maior capítulo em meu último livro, a ponto de ter que ser desmembrado e dar origem a um apêndice sobre a islamofobia. Digo isso apenas para deixar claro como considero este um assunto de extrema importância. Quando o antissemitismo está em alta, ainda que disfarçado de antissionismo, é a liberdade e o Ocidente que correm perigo.

No Brasil, nossa extrema-esquerda adora flertar com esses sentimentos. Deputados do PSOL já chegaram a queimar a bandeira de Israel em local público, e muitos gostam de defender os palestinos, mesmo os terroristas, sob o manto da luta de Davi contra Golias. Esse tipo de mentalidade explica até hoje a boçalidade de alguns em defender Cuba contra os “imperialistas estadunidenses”.

Com esse pano de fundo, gostaria de recomendar o artigo de Osias Wurman publicado hoje no GLOBO. O cônsul honorário de Israel no Rio de Janeiro toca nos pontos cruciais da complicada questão entre Palestina e Israel, de forma bem resumida, como resposta a um artigo difamatório sobre a postura israelense na região. Seguem alguns trechos:

O Estado de Israel é a única e verdadeira democracia no Oriente Médio. Parece-nos que, cada vez que os palestinos chegam a uma encruzilhada, onde é necessário tomar decisões importantes e, muitas vezes, difíceis, eles preferem dar um passo para trás e deixar passar mais uma oportunidade de alcançar um acordo com Israel.

[…]

A pergunta que não cala: estão os palestinos verdadeira e sinceramente com vontade de atingir a paz com Israel? Estão eles abertos a reconhecer Israel como o lar nacional do povo judeu? Estarão dispostos a deixar, definitivamente, o caminho da violência e do terrorismo?

[…]

Vale lembrar que hoje os palestinos de fato têm dois Estados: um da Autoridade Palestina, liderado por Mahmoud Abbas, e outro na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo terrorista Hamas. Está na hora de os palestinos começarem a pensar em termos de paz e de convivência pacífica e que, de uma vez por todas, deixem para trás a cultura de ódio e de ressentimento contra tudo e todos. É importante repetir que Israel quer a paz. Israel busca a paz. Israel está disposto a fazer muitos sacrifícios para chegar à paz.

Irão deixar os palestinos passar mais esta nova chance?

Rodrigo Constantino

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