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Entrevista sobre o "Esquerda Caviar" para "O Estado do Maranhão"
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Quais são os principais ícones da esquerda caviar no Brasil?

Após a morte de Oscar Niemeyer, Chico Buarque assumiu a liderança no ranking. Mas temos muitos outros. Verissimo, Wagner Moura, Marilena Chauí, Eduardo Suplicy…

Quais são as principais bandeiras da esquerda caviar no Brasil e o que há de errado com quem as defende?

Socialismo, antiamericanismo, anti-Israel, “justiça social”, pacifismo, ecoterrorismo. O errado com todas essas bandeiras é simplesmente o resultado. Defender Cuba pode ser bonitinho para quem quer posar de defensor dos fracos e oprimidos contra o “império estadunidense”, mas ninguém quer viver naquela ditadura falida e opressora. Pregar a “justiça social” é lindo e rende alguns pontos na escala de bom-mocismo das redes sociais, mas os resultados que o modelo estatizante produzem são péssimos, mais miséria. Monopolizar os fins nobres de paz e defesa do meio-ambiente é fácil, mas conseguir de fato a paz e um crescimento sustentável é um enorme desafio que discursos vazios são incapazes de produzir.

Qual a relação do capitalismo (a Fundação Ford, como é dito no livro, é uma grande apoiadora de causas da agenda esquerdista) com ONGs brasileiras que acabam integrando ou idolatrando a esquerda caviar?

Boa parte da esquerda caviar é formada pela elite culpada, muitas vezes herdeiros de fortunas que não construíram seus próprios impérios. Só gastam o que herdaram, tentando expiar sua culpa por sua situação privilegiada. Ford fez muito mais pelo mundo do que a instituição filantrópica que carrega seu nome. Empreendedores são aqueles que trazem inovações, novos produtos que demandamos, que melhoram nossas vidas, garantem mais conforto material. Mas é a filantropia que goza da estima da multidão. E o esquerdista caviar quer os aplausos da plateia acima de tudo.

Recentemente o senhor entrou para o time de blogueiros do site da Revista Veja. Como conseguir escapar da ditadura do politicamente correto, tão em voga na mídia e nas redes sociais?

Simplesmente não aceitando sua patrulha, como fazem tantos covardes por aí. É preciso resistir, defender o que realmente acredita, com suas convicções, sem ceder à pressão da patota organizada que tenta intimidar todos aqueles que pensam diferente ou são independentes. Eu apenas não ligo para o que essa gente diz de mim. Quem precisa agradar todos não agrada ninguém, a começar por si mesmo.

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