• Carregando...
Professor que era figura carimbada desiste da GloboNews porque ela “criminaliza” os movimentos sociais
| Foto:

Qualquer um sabe: a cobertura da GloboNews dessas “manifestações” tem sido medonha desde junho, pois só são convidados “especialistas” com viés de esquerda, e praticamente ninguém tem coragem de chamar os bandidos de bandidos. Todo “protesto” começa pacífico e termina em violência, como se esta fosse um detalhe secundário, e não parte inerente do que se transformou essa bagunça toda.

Mas tal cobertura não foi esquerdista o suficiente para Francisco Carlos Teixeira, professor de História Contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que era uma dessas figuras carimbadas que dão várias entrevistas ao canal.

O professor desistiu da GloboNews, de quem era colaborador, justificando sua decisão: “Eu não posso aceitar e eu não posso estar presente em num processo onde há uma criminalização do movimento social”. A declaração foi dada ao programa PCOTV, do Partido da Causa Operária (PCO), o mais caricato de todos os caricatos da extrema-esquerda.

Para Teixeira, a “acusação de baderna e vandalismo é política, moral e penal, porque na verdade vandalismo é um artigo da Lei 9.072, que está incorporado ao Código Penal”. Portanto, para o professor há uma tentativa de criminalizar o Black Block e esse serviço “não cabe ao jornalista fazer”.

O professor condena a lógica de narração dos fatos da mídia, e aponta erros na cobertura jornalística. “O jornalismo se esqueceu de narrar a violência cotidiana dentro de trens, ônibus, repartições públicas, hospitais e escolas contra a população trabalhadora do país”.

Em outras palavras, a velha tática que a esquerda revolucionária usa desde Foucault, o pai dessa turma: a verdadeira ditadura é a democracia, mais velada; a verdadeira violência é o ônibus, não o sujeito mascarado que joga coquetéis molotov na polícia; e por aí vai. Guerra é paz, escravidão é liberdade. São os filhos de Foucault.

Participei com o professor Francisco de uma mesa de debates organizada pela Escola Lacaniana de Psicanálise nos idos de junho, no auge das manifestações, quando a maioria ainda achava que era o despertar do gigante. Fiz, naturalmente, um discurso bem mais cético, e fiquei espantado (ou nem tanto) com a empolgação juvenil de alguém com cabelos bem mais brancos do que eu.

O professor disse que também estava espantado, por perceber que eu era mais velho do que ele. Em certo momento, eu soltei que a busca eterna pela juventude tinha caminhos melhores do que abraçar revoluções utópicas e violentas nas ruas, tais como tomar Viagra, comprar um carro conversível ou praticar um esporte radical. Risos da plateia. Mas eu falava sério!

Se esses intelectuais alienados no marxismo resolvessem extravasar suas emoções em coisas individuais, em vez de quererem “salvar o mundo” pregando violência, o mundo seria um lugar bem melhor e mais calmo. Fica aqui, então, o conselho uma vez mais: pratique um esporte radical, professor Francisco. Mas pare de defender os Black Blocs com a sua idade, pois fica patético. Quase tanto quanto o Caetano Veloso…

Segue minha palestra desse dia, sendo que a coisa esquentou mesmo na hora das perguntas, que infelizmente não gravei:

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]