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Tem certas pessoas que, quando recomendam um livro, é como um imperativo categórico: saio correndo para comprá-lo. Luiz Felipe Pondé é uma delas, e já entrei em contato com importantes pensadores que influenciaram minha visão de mundo graças às suas dicas. Foi o caso de Theodore Dalrymple. Só posso ficar contente, então, quando Pondé recomenda um leitor que eu já havia descoberto antes. Sinal de que desbravei algum canto inexplorado.

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Em sua coluna de hoje, o filósofo que leva ao desespero os “inteligentinhos” recomendou um baita livro que eu já tinha sugerido antes, em vídeo gravado em 2013. Só posso fazer coro à sua recomendação e frisar que, de fato, trata-se de uma leitura urgente para compreender o mundo moderno. Abaixo, alguns trechos do texto de Pondé, e em seguida o meu vídeo resumindo o livro:

Uma das grandes qualidades desta obra, inédito no Brasil, é a de diagnosticar uma coisa que todo mundo sabe, mas tem medo de dizer: as humanidades agonizam sob a bota do que ele chama de “estudos disso e daquilo” e que, basicamente, se refere a estudos de algum tipo de vítima social.

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Você não sabe o que é uma vítima social? Pergunte a algum filósofo, sociólogo ou historiador e ele lhe fará uma lista. Se os olhos dele encherem de lágrimas é porque se trata de um “crente”. Shakespeare, um gênio? Nada! Um opressor branco e heterossexual. Dostoiévski? Pior, porque além disso tudo era um cristão convicto. E por aí vai.

Não, não vou dar o gostinho aos inteligentinhos e continuar a lista de “malvados” para a “revolução das vítimas”. Comprem o livro. Ou editores que não temem a patrulha fascista na academia e no mundo da cultura como um todo publiquem-no para que professores e alunos corajosos tenham acesso ao título em nossa língua.

O Brasil, como não poderia deixar de ser, contribuiu com essa visão tosca de mundo, na figura de Paulo Freire e a sua “pedagogia do oprimido”. É marxismo barato levado para dentro de sala de aula. E que estrago isso fez! Como conclui Pondé: “Só pedagogos e a moçada das humanidades no Ocidente riquinho é que compraram essa bobagem. Resultado: as ciências humanas, em grande parte, viraram um lixo. Umas igrejinhas”. Eis meu vídeo prometido:

httpv://youtu.be/EsSUzc7QOLo

Rodrigo Constantino

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