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Se vencer, Aécio Neves deveria convidar Yoani Sánchez para sua posse
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Eis um tema que os tucanos deveriam resgatar na campanha dessa reta final contra o PT: Yoani Sánchez. O Brasil presenciou um dos maiores descalabros do governo petista e da esquerda em geral quando a blogueira cubana visitou o país.

Para quem não lembra, uma turba ensandecida de arruaceiros resolveu atacar a dissidente, ofendê-la, tentar impedir sua livre manifestação como se fosse um leão de chácara do tirano Fidel Castro. Vejam, por exemplo, esse bate-boca entre Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio, e a líder dos arruaceiros Vanessa Grazziotin, aliada do PT:

httpv://youtu.be/9E0zfoBK3Qs

À época, a Veja denunciou o ato nefasto do PT, de distribuir um dossiê contra a blogueira. O plano para espionar e constranger Yoani Sánchez foi elaborado pelo governo cubano, mas foi executado com o conhecimento e o apoio do PT, de militantes do partido e de pelo menos um funcionário da Presidência da República, ligado ao ministro Gilberto Carvalho.

Os “soldados” da ditadura cubana, ligados ao PT, tentaram impedir a apresentação de um documentário sobre a cubana, e obrigaram os organizadores a cancelar a exibição do filme. O documentário, que trata da falta de liberdade de expressão em dois países da América Central e contém uma entrevista de Yoani, fazia parte do primeiro ato da cubana em sua viagem ao Brasil.

A produção é dirigida pelo cineasta baiano Dado Galvão, que convidou a blogueira a vir ao país – seu primeiro destino após cinco anos de negativas do regime comunista para deixar a ilha caribenha. Galvão é o autor do documentário sobre o escandaloso caso boliviano também, que já divulguei aqui. Vejam seu depoimento sobre o episódio Sánchez, ao lado do deputado tucano Otávio Leite:

httpv://youtu.be/v0mVLOkNrr0

Enquanto os tucanos ligados a Aécio tentavam garantir a liberdade de expressão, os militantes ligados ao PT e gente do próprio partido atuava para impedir críticas ao regime cubano, a mais longa e assassina ditadura do continente. Dilma, não custa lembrar, cedeu a Granja do Torto ao ditador Raúl Castro, que resolveu despachar lá como se fosse sua sede de governo, e ainda reclamou de críticas da imprensa.

Diante disso tudo – e aqui falo apenas da pontinha do iceberg – podemos constatar sem medo de errar que o pleito no próximo dia 26 é basicamente uma escolha entre quem defende o Brasil e quem defende Cuba, entre quem sustenta a liberdade de expressão e quem se curva perante ditadores opressores. A imagem que circula nas redes sociais define bem o que está em jogo:

Brasil ou Cuba

Acredito que Aécio Neves não só deveria trazer à tona o caso novamente, como se comprometer previamente com um convite a Yoani Sánchez para sua posse, caso saia vitorioso desse segundo turno. Seria uma forma bastante clara de traçar uma linha divisória entre um potencial estadista e um partido lacaio de tiranos assassinos.

Rodrigo Constantino

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