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Jacobinos em Nova York
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Tema recorrente aqui tem sido a crescente radicalização da esquerda americana. O Partido Democrata atual seria irreconhecível para um JFK, católico, anticomunista e defensor de menos impostos. O "esquadrão" dominado por gente como AOC representa hoje uma espécie de PSOL americano, enquanto nossos "jornalistas" repetem que não há sequer esquerda nos EUA, por extrema ignorância ou pura má-fé.

Eis a nova do governador de Nova York, o queridinho da imprensa que administra o estado com os piores resultados da pandemia, mas que segue sendo enaltecido como um gestor da "ciência" pelos colegas - ou irmão - da mídia: "É melhor ele ter um exército se pensa que vai andar pelas ruas de Nova York", advertiu Andrew Cuomo a Trump. "Os nova-iorquinos não querem ter nada a ver com ele". É tirania que fala?

Cuomo subiu o tom e está nervosinho porque Trump toca a real e aponta para o abismo entre narrativa e resultado no estado, como fez essa semana:

Mas eis o fato: além da péssima gestão da pandemia, Nova York está mergulhada no caos novamente, como se todo o trabalho do republicano Rudolph Giuliani tivesse se perdido com sua "tolerância zero" ao crime. Eis imagens chocantes de Nova York essa semana:

Várias cidades americanas estão experimentando situação semelhante, com caos e baderna promovidos pelo Black Lives Matter e Antifa, com cumplicidade dos democratas e jornalistas, que aliviam a barra dos vândalos. Joe Biden, como comentei ontem, sequer consegue condenar a violência desses grupos de forma direta, tendo de apelar para abstrações e acusações genéricas, para depois citar os "supremacistas brancos" e "milícias da extrema direita" que associa a Trump.

Em importante artigo na National Review, Itxu Díaz questiona o que Edmund Burke estaria dizendo sobre as "manifestações" atuais nos Estados Unidos. O diagnóstico não é positivo:

Surpresa. Assim que os agitadores de rua se cansaram de derrubar estátuas, eles começaram a derrubar pessoas. E assim que os tiros começaram a soar, o "moderado" Biden tirou a máscara e descobriu que era Kamala [Harris]. Desconfie do adulto que mostra todos os dentes ao sorrir. Um olhar sobre a história, especialmente a da França e sua guilhotina iluminada, sugere algo bastante desagradável: a América não está no meio de uma simples campanha eleitoral, mas parece estar no início de um processo revolucionário de extrema esquerda.

Díaz continua seu alerta, mostrando que, como sabia Burke, é o "silêncio dos bons" que permite o avanço dos maus:

Tudo aconteceu tão rápido, como um truque de mágica. De repente, há violência, há ódio, há medo, há excepcionalidade, há mentiras, há ressentimento, há divisão, há caos, há covardia e há pilhagem. Em outras palavras, já temos todos os melhores ingredientes para fazer um verdadeiro bolo revolucionário. A violência ainda parece residual, e esse é o seu maior perigo: que a subestimemos. Verifique suas contas no Twitter: nenhum dos líderes totalitários e de extrema esquerda do mundo perdeu seu compromisso com o Black Lives Matter, incluindo o mais despótico deles. Xi Jinping está em êxtase: primeiro ele exporta uma pandemia para o inimigo, e agora a democracia mais forte do Ocidente está prestes a cair em suas mãos por seu meio preferido, a revolução.

O que mais assustou Edmund Burke na Revolução Francesa não foram os revolucionários, mas a simpatia que eles despertaram entre vários conservadores ingleses. Foi isso que o impeliu a falar contra a grande farsa promovida por um Iluminismo determinado a ver sangue derramado. Algo semelhante está acontecendo hoje em solo americano.

Exagero? Não parece. Não quando vemos a postura das principais lideranças democratas, brincando com fogo em frente a um paiol de pólvora, só para desgastar Trump e chegar ao poder. Com isso estão incitando o caos e promovendo a violência. Mas nem tudo está perdido, como constata Díaz:

No entanto, devemos evitar a armadilha de pregar constantemente o Apocalipse. Não acredito, como afirmam os democratas, que estejamos à beira de uma guerra civil. Além disso, os Millennials não lutarão a menos que isso possa ser feito no sofá, via Internet.

Díaz oferece algumas receitas para o que pode ser feito também:

Há muito que os contra-revolucionários podem nos ensinar sobre como repelir um cerco revolucionário com dignidade. Manter o confronto ideológico é fundamental. Como lembra Edmund Burke, antes do triunfo da violência na França, primeiro eles precisavam vencer uma guerra cultural, com uma infinidade de escritos e correntes ideológicas destinadas a mudar a forma como as pessoas pensavam, e às vezes de forma quase imperceptível, substituindo antigos valores por um “Atrocidade mental negra e selvagem”. Hoje, a chuva fina do marxismo cultural está fazendo o trabalho.

Os democratas cospem no legado americano, vendem a ideia equivocada de que todos deveriam se envergonhar do passado da nação, repetem que o sistema é corrompido, racista, podre. É contra isso que todos devem lutar!

E para os baderneiros que espalham o terror, só há uma solução: tolerância zero!!!

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